01/09/2023 às 00h47min - Atualizada em 01/09/2023 às 00h47min
Capivaras recebem cuidados do Projeto CAPA
O Projeto CAPA foi criado através da ‘Farah Service’, atual gestora da Ciclovia Rio Pinheiros e Parque Bruno Covas, em parceria com a ativista da causa animal Mariana Aidar. Ele atua há 4 anos ao longo do Rio Pinheiros e Tietê na capital, monitorando e resgatando tanto os animais silvestres como domésticos e um trabalho em especial com as capivaras. Elas resgatadas e tratadas quando necessário, e também é feita a coleta de sangue e carrapato, para acompanhamento da existência ou não da bactéria da febre maculosa no local. São mais de 20 grupos de capivaras totalizando em uma média de 220 animais.
O projeto também atua em parceria com o Departamento de Fauna da Secretaria do Meio Ambiente, em prol de toda fauna, supervisionando locais críticos que possam colocar os animais em risco.
Habitat das capivaras
Cabe ressaltar que o habitat destes animais sempre foi no rio, córregos, represas e todos os locais com água e vegetação há muitos anos, e a população precisa aprender a coexistir com eles e respeitá-los, pois será comum cada vez mais vê-los em meio às cidades. Em parceria com o Departamento de Fauna, iniciou também agora o levantamento populacional dos animais que vivem no Rio Tietê, além de inspecionar os locais críticos para que os órgãos responsáveis tomem providencias e atropelamentos nas marginais sejam evitados.
A equipe composta por veterinários, biólogos, estagiários e auxiliares de campo, monitoram os animais do Projeto CAPA ao longo dos rios.
Biólogos explicam
“O que temos feito e pedido aos órgãos responsáveis, é que as áreas de emergência do rios Tietê e Pinheiros, onde tem aberturas, sejam fechadas para evitar os atropelamentos. Já tivemos diversas reuniões com SEMIL, EMAE, DAEE e CET. Fechando as saídas de emergência, os animais não conseguem mais ir para a pista. Temos um relatório que fizemos no final do ano passado, e que foi reapresentado agora em julho.
@projeto.capa
