03/08/2023 às 21h49min - Atualizada em 03/08/2023 às 21h49min
Novo Plano diretor continua polêmico
Mesmo após a sanção do Prefeito Ricardo Nunes, continuam aparecendo polêmicas sobre o Novo Plano Diretor. O texto aprovado teve protestos da população ao longo de sua discussão na Câmara. A população se preocupa com o reflexo que o texto aprovado pode ter na verticalização da cidade.
R7 X ‘Folha’
De acordo com matéria do R7, a flexibilização das regras sobre construção de prédios sem limite de altura pode fazer com que a área a ser verticalizada nessas condições possa aumentar em até 160%. Porém, matéria da Folha afirma, de maneira equivocada, que 10% das mais ricas zonas próximas a eixos de transporte público teriam a maior concentração de trechos bloqueados para adensamento.
População se posiciona sobre o tema
“Precisaram reunir três jornalistas da ‘Folha de São Paulo’ para confabularem uma teoria perniciosa contra aqueles que conseguem, em meio ao caos da vida da cidade, tentar preservar ainda o que nos resta de sanidade.
As regiões destacadas na matéria, como as que ‘concentram blindagem’ coincidem com as que puderam se preparar, antes e durante a revisão do Plano Diretor para argumentar, com lógica e razão, contra os excessos da verticalização. São os locais onde estudos de impacto de vizinhança são constantemente exigidos, que sejam apresentados diante da quantidade de prédios, que com toda facilidade invadem bairros antes aprazíveis, e por isso mesmo eleitos pela população como locais de convívio.
São os bairros levantados pela matéria que também denunciam a ausência de construções de interesse social, como fora designado o objetivo verdadeiro do PDE 2014.
Bairros como Pinheiros estão de mãos dadas com a periferia, para denunciar as distorções implementadas pelo Plano Diretor. O que se vê é um plano de gabinetes feitos com exclusivo interesse financeiro, com uma visão de curto e curtíssimo prazo, que não resolve a questão da habitação e não implanta um planejamento urbano verde, sustentável, voltado para a rua, para a convivência e valorização dos bairros.
Estamos mostrando quem somos, de onde viemos, quais são nossos valores e que cidade queremos.” P.P.
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