20/07/2023 às 23h46min - Atualizada em 20/07/2023 às 23h46min

​Aumentam roubos e furtos na Avenida Faria Lima

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, as estatísticas de roubo e furto de celulares e bolsas na região da Avenida Faria Lima vem aumentando. Além disso, tentativas de assalto foram relatadas nas proximidades do prédio Miss Silvia Morizono (esquina da Faria Lima com a Rua Min. Jesuíno Cardoso, roteiro comum de almoço na região). Também falsos entregadores têm assustado a população local. Motoqueiros ficam observando o movimento em ruas de Pinheiros para praticar assaltos. Disfarçados, eles monitoram as possíveis vítimas para o crime. 

Alerta de Segurança Patrimonial
"Evite deixar exposto celulares e outros aparelhos eletrônicos quando estiver nas vias públicas; ao solicitar um carro ou táxi de aplicativo aguarde a chegada em local seguro; ao estacionar em vias públicas, seja breve na partida e desembarque, não fique mexendo no celular; fique atento ao seu redor, tome cuidado ao se aproximar de aglomerações e de pessoas de bicicletas; evite circular a pé desnecessariamente com mochilas nos horários de almoço; ao chegar e sair do trabalho, se for preciso carregar bolsas e mochilas, também leve apenas o necessário, busque deixá-las a frente do seu corpo, evite longas distâncias e, se possível, sempre faça o percurso acompanhado de outros colegas", conclui a SSP-Secretaria de Segurança Pública.

SAAP auxilia segurança com monitoramento
Vários pontos de Alto dos Pinheiros são monitorados por câmeras, graças a uma campanha de doação promovida pela SAAP-Ass. dos Amigos do Alto de Pinheiros. Desde 2017, os equipamentos fotografam imagens da placa dos veículos que passam pelas principais saídas do bairro e monitoram alguns pontos mais vulneráveis, em conexão com sistemas públicos de segurança. Agora, essa estrutura está sendo renovada.

Quantas câmeras da SAAP há no bairro?
"Hoje são quarenta. 18 câmeras-radar (que fazem leitura de placas de veículos), 21 câmeras de ambiente (que filmam áreas específicas do bairro) e uma 360º (que fica na Praça Pôr do Sol, mas será deslocada para outro ponto de Alto dos Pinheiros). Todas elas estão conectadas aos sistemas da Polícia Militar, da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Civil.
Quais mudanças estão sendo feitas nas câmeras que leem placas de veículos?
As antigas estão sendo substituídas por novas, que têm um sistema próprio para envio de informações à PM. Além disso, sua tecnologia mais sofisticada permite fazer buscas rápidas no histórico: é possível procurar, por exemplo, só carros brancos, só carros menores (hatch) ou só de um modelo específico. “Assim, se a polícia já tem alguma informação, os resultados são gerados de maneira mais ágil”, diz Eliton Breves, diretor da Segdboa Projeto, responsável pelo sistema de câmeras da SAAP.

E nas câmeras que filmam ambientes?
Elas estão com resolução maior. As primeiras instalações tinham resolução de 1 a 2 megapixels, que não gera imagens nítidas durante a noite, por exemplo. Agora, a maioria das câmeras tem resolução de até 4 megapixels. “É uma resolução mais adequada ao sistema da PM. Com imagens mais nítidas, é possível ver melhor as cores, os detalhes de capacetes ou de ocupantes dos veículos. Assim, a investigação da polícia fica melhor, mais embasada”, afirma Breves. Outra mudança nessas câmeras é que suas imagens passarão a ficar arquivadas por 30 dias, assim como as das câmeras-radar (antes, eram sete dias).
As instalações passam a ter rede própria de eletricidade e de internet. Por que isso é importante?
Essa é uma mudança importante, implantada em 70% das câmeras. Antes, todas elas eram ligadas a redes de residências– assim, sempre que acontecia um problema era preciso aguardar autorização do morador para fazer o reparo. “Com ponto de energia próprio, a manutenção fica mais rápida”, observa Breves. Com a internet compartilhada também havia desvantagens: o sistema das câmeras, ligado ao das residências, “disputava” tráfego de rede com os moradores, deixando a conexão mais lenta para os dois lados. Outras vezes os moradores alteravam a senha do roteador e esqueciam de avisar à SAAP, o que deixava as câmeras sem conexão. Agora, os equipamentos têm rede própria de internet.

O layout dos postes com câmeras também vai mudar. Por quê?
Algumas pessoas confundiam os postes com radar de velocidade. Agora, eles têm um layout diferente, que mostra o logotipo das instituições parceiras, como a PM – o que pode ser um fator de dissuasão para os ladrões. “O ladrão, ao verificar que se trata de uma câmera ligada diretamente ao sistema da polícia, vai pensar duas vezes antes de fazer alguma coisa errada”, diz Breves.

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