19/05/2023 às 02h32min - Atualizada em 19/05/2023 às 02h32min

​Butantã e Santo Amaro pedem mobilidade urbana, meio ambiente e urbanização no PDE

Nos últimos dias, duas audiências públicas na região discutiram o futuro do Plano Diretor. Na sexta-feira (12), a Comissão de Administração Pública da Câmara promoveu debate na Associação Comercial de São Paulo Distrital Sul, em Santo Amaro. Já a Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa realizou, no sábado (13), uma audiência no Butantã. O texto da revisão está no PL (Projeto de Lei) 127/2023. Temas como habitação, meio ambiente e mobilidade foram os destaques das discussões.

Butantã com participação popular e da Subprefeitura
O vereador Thammy Miranda (PL), membro da CCJ, presidiu a Audiência Pública. “Eu acho importante escutar o pessoal do Butantã. É muito grande, tem muita gente, uma população carente, e dar voz a essas pessoas eu acho que é de extrema importância”, frisou o parlamentar.
Ele ainda comentou sobre os principais temas levantados na discussão. “Falaram de saúde, de educação. A gente estava aqui para discutir o Plano Diretor Estratégico, mas eles acabam usando o tempo de fala para poder reivindicar algumas coisas do bairro. Eu entendo. E é de extrema importância a gente escutar também e já ter em mente para poder correr atrás das demandas e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, afirmou o vereador.

Moradores se manifestam
Moradores e líderes comunitários de várias partes da zona oeste falaram das necessidades da população local e deram sugestões para a revisão do PDE. O vice-presidente da Associação de Moradores da Raposo Tavares, Cristiano de Farias enfatizou o engrandecimento na questão da habitação. Já a líder comunitária da Vila Nova Esperança, Maria de Lurdes Andrade Silva, falou sobre habitação social e preservação ambiental. O presidente do movimento 'Amigos do João XX', Marcelo Piry, pediu a extensão da linha do metrô. A representante do grupo 'Vizinhos do Jardim Guedala', Norma Kherlakian, comentou a respeito do adensamento populacional com a construção de um condomínio na Avenida Professor Francisco Morato. 

Subprefeita ouve as demandas
A subprefeita do Butantã, Joseane Possidônio, ouviu as demandas da população e esclareceu as dúvidas. Ela ressaltou a importância da participação dos moradores na revisão do PDE. “Importante a participação das pessoas na Audiência Pública do Plano Diretor. É o momento em que a sociedade precisa participar para falar o que ela precisa de mudança na região, em questão de território, em questão de melhorias. A Prefeitura está com o maior plano de habitação e que por muito tempo, não houve investimento na cidade. Agora, estmos alavancando na questão tanto de habitação, quanto de obras de contenção de córregos, explicou a subprefeita.

Santo Amaro também tem debate
Como de praxe, a audiência abriu espaço para a população sugerir ações e expor opiniões sobre o desenvolvimento urbano e social da cidade. Gilberto Marques, do Conselho Deliberativo da Associação Comercial de São Paulo, defendeu a preservação do patrimônio histórico e cultural da região de Santo Amaro. Do Movimento Não ao Corredor Sabará, Marcelo Bittencourt contou que o debate sobre a proposta de corredor na Avenida Nossa Senhora do Sabará para ligar Santo Amaro ao Jardim Pedreira. Fabiana Domingues Lisboa apresentou uma série de reivindicações para o bairro. Morador da Chácara Santo Antônio, Adílson Araújo também focou a fala nos impactos provocados pelas construções.
Já o engenheiro da Subprefeitura de Santo Amaro, Carlos Henrique Cabral, sugere melhorar a mobilidade das pessoas que moram nas periferias. Ricardo Oliani, morador do bairro Granja Julieta, falou sobre drenagem. Ele contestou as obras de canalização do córrego Maria Joaquina, que corta a região O diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Distrital Sul, Pedro Baptista, falou do setor industrial que tem crescido na cidade e defende o ordenamento e a regulamentação de indústrias.
A superintendente da Associação Comercial de São Paulo Distrital Sul, Marta Bedento, acompanhou a audiência e colocou o espaço à disposição para sediar discussões pertinentes à cidade. “Esta casa está aberta às Subprefeituras e à Prefeitura, para que nós possamos discutir verdadeiramente os problemas da nossa região e de toda a cidade de São Paulo”.

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