20/04/2023 às 23h45min - Atualizada em 20/04/2023 às 23h45min

​Mais de 65% da área construída na cidade têm uso residencial

Mais de 65% da área construída na cidade apresentam uso residencial. É o que mostra o Informe Urbano nº 57, elaborado pela Coordenadoria de Produção e Análise de Informação (GEOINFO) da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL). Para chegar a essa conclusão, os técnicos analisaram dados do IPTU para o ano de 2021.

Informe urbano
Os resultados deste novo Informe Urbano foram obtidos a partir da aplicação de uma técnica chamada de “Tipologias de Uso H”. Trata-se de um método de cruzamento entre duas variáveis disponíveis na base de dados do IPTU: “uso do imóvel” e “padrão de construção”. 
Entre os principais resultados, o estudo sinaliza que a cidade possuía, em 2021, 547,4 milhões de m² de área construída. Deste total, 65,8% apresentavam utilização residencial, com destaque para o “Uso Residencial Vertical Médio Padrão”. Somados, tipos de comércio e serviços detinham 22,5% da área construída. Os 11,3% restantes se dividiam entre indústrias, usos especiais, usos coletivos, escolas, armazéns e depósitos e garagens não residenciais.
Além de tabelas, o Informe Urbano reúne mapas que mostram a tipologia predominante em cada quadra fiscal da cidade. Também estão disponíveis modelos específicos para cada tipologia, a fim de demonstrar em quais regiões elas estão mais presentes.
Neste sentido, é possível aferir, por exemplo, que o “Uso Residencial Vertical Médio Padrão” está presente em todas as regiões da cidade, mas com maior concentração no centro expandido; o "comércio e serviço horizontal” aparece com frequência na porção Leste da região central (distritos de Pari e Brás); o “uso industrial” é predominante às margens do Rio Tietê – em sua porção Oeste –, no eixo do rio Tamanduateí e nos distritos de Santo Amaro e Campo Grande, na região Sul, e as “garagens não residenciais” são visíveis em distritos da região central e entorno.
O Informe Urbano também considerou os anos de 2014 e 2018 para a elaboração das tabelas e mapas. Isso porque em 2014 houve a aprovação do Plano Diretor Estratégico (PDE) e 2018 serve de comparação intermediária entre os outros dois anos. Todavia, ao não identificar mudanças significativas entre os anos com relação à predominância das tipologias, a equipe de GEOINFO manteve apenas o ano mais recente (2021) para análises aprofundadas.

Sobre os Informes Urbanos
Estudos sobre temas de interesse para o desenvolvimento de São Paulo integram os Informes Urbanos. As análises são elaboradas sobre dados demográficos, sociais, econômicos e de uso do solo, sempre sob a ótica da dimensão territorial, ou seja, da manifestação desses temas no espaço urbano.

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