A pandemia deixou ainda mais clara a necessidade de oferta de hospitais, UBS e AMAS de qualidade à população. Entretanto, de acordo com a população da região, a qualidade no atendimento e a quantidade de leitos não é a mesma de alguns anos atrás, com a diminuição de espaços disponíveis aos cidadãos. Também reclamam da falta de médicos e medicamentos 'obrigatórios' em todas as unidades de saúde.
Depoimentos apontam problemas “No Posto da UBS do Caxingui, eles estão sem alguns medicamentos. Não tem, por exemplo band-aid para quando você aplica vacina, sem antisséptico, entre outras coisas". A.A.
Secretaria informa sobre remédios A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste, informa que a Unidade Básica de Saúde (UBS) Caxingui dispõe dos insumos citados. A pasta esclarece ainda que a lista de medicamentos de dispensação presente na Relação Municipal de Medicamentos (Remume) contém mais de 280 itens. O cidadão pode acessar a relação nas farmácias públicas municipais por meio do link: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/REMUME_dispensacao_atualizada_07_2022_comlinks.pdf
AMA Peri Peri foi motivo de reclamação “Estive no posto do AMA Peri Peri, localizado na rua Joao Guerra, 247, Butantã, a noite. Entrei às 20h trazida pelo SAMU por uma mordida de cachorro. Passei, na médica, enfermeira fez o curativo, fui no no raio x e ortopedista. Até aí não demorou tanto... Chegou a hora da medicação: 2h30 e nada. Várias pessoas reclamando quando a enfermeira diz que as fichas não são por ordem de chegada pois eles misturam tudo. Sai de lá sem a injeção antitetânica. Vou amanhã no UBS Malta Cardoso”. L.S.
“Tem que tomar a vacina de raiva para ver se não adoece do coração, que a ‘raiva’ que a gente passa ali na AMA Peri Peri, sai mas doente do que quando chegou”. A.N.
“Isto é comum nesse posto, neste horário estes plantonistas vão dormir e que se dane o paciente. Já aconteceu comigo, só que chegou a Rota com duas vítimas, apareceu médico de todo lado. É bem assim”. J.R.O.
“Meu filho passou lá a semana passada e demorou mais para uma medição, do que passar no médico. Ele falou que tinha só um enfermeiro”. M.M.
“Administração desde pronto socorro tá péssimo e faz muito tempo”. J.N.M.N.
“Tem tanta coisa horrível acontecendo nesta unidade de saúde. Só chamando a imprensa e bota pra quebrar”. P.C.
“Está tão difícil encontrar médicos profissionais, que deem o diagnóstico e medicação correta, a maioria parece que se formou por ligação telefônica!” K.B.
Secretaria informa dados do Posto A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da AMA Peri Peri, realizou, em janeiro e fevereiro deste ano, 9.272 atendimentos com clínico geral e pediatra. A unidade funciona de segunda a sábado, das 7h às 19h, e conta com até três clínicos e dois pediatras (plantão de 12 horas para cada médico), além de dois enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem em cada período (manhã e tarde). O equipamento municipal em questão faz a classificação de risco conforme avaliação do profissional de enfermagem na chegada do paciente na unidade, utilizando o protocolo de Manchester, que prioriza o atendimento conforme a gravidade de cada caso. A metodologia é referência para triagem e priorização do atendimento dos pacientes que chegam ao hospital, garantindo assim a assistência imediata para aqueles que apresentam sinais de maior gravidade.