06/04/2023 às 22h55min - Atualizada em 06/04/2023 às 22h55min

​Primeira unidade do Instituto Pasteur no Brasil será na USP

Maior polo de produção científica do país, o Estado de São Paulo tem, agora, um reforço de peso no setor. Foi formalizada a criação do Institut Pasteur de São Paulo, fruto de uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Um dos focos do centro paulista é o estudo de novas viroses e a identificação de possíveis novas pandemias. Com a formalização da unidade, também poderão ser realizadas pesquisas científicas de classe mundial em uma série de tipos de doenças (transmissíveis e não-transmissíveis, emergentes, reemergentes, negligenciadas ou progressivas).

Infraestrutura
O Institut Pasteur de São Paulo é sediado na Cidade Universitária da USP, em uma área de 1,7 mil m², que poderá abrigar até 80 pesquisadores simultaneamente. Ele conta com 17 laboratórios, sendo quatro de nível 3 de biossegurança, outros quatro de nível 2 e mais oito de nível 1. Também estão disponíveis aos cientistas uma plataforma de bioinformática e diversos laboratórios multiusuários.
O centro de pesquisas de São Paulo está integrado à Rede Pasteur, que conta com 34 polos de investigação científica em 25 países ao redor do mundo. Também será possibilitado o acesso a recursos financeiros para projetos e aos programas de mobilidade e de treinamento de pesquisadores da Rede Pasteur.

Relação histórica
O Brasil é parte da história do Institut Pasteur. Dom Pedro II era amigo do pesquisador Louis Pasteur e foi um dos sete doadores para a construção do centro de pesquisas francês. Por isso, há um busto do imperador brasileiro na instituição. Além disso, diversos sanitaristas brasileiros também estudaram no Institut Pasteur. Um deles foi Oswaldo Cruz, fundador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O Institut Pasteur
O Institut Pasteur foi fundado em 1887, pelo microbiologista Louis Pasteur, criador da vacina antirrábica e do processo de pasteurização. A unidade é especializada no estudo da biologia dos microrganismos, das doenças causadas por eles e desenvolvimento de vacinas. Para se ter uma ideia, 10 pesquisadores do instituto já receberam o Prêmio Nobel.

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