09/02/2023 às 23h55min - Atualizada em 09/02/2023 às 23h55min

​Inundações vão continuar no Morumbi

Nesta semana, novamente toda a a região sofreu com o problema relacionado às chuvas. Governo do Estado não construiu os prometidos 'piscinões' próximos na avenida Jules Rimet (junto à Praça Alfredo Gomes), para minimizar os problemas. Especialistas explicam que a Sabesp pode ter contribuído com as enchentes deste ano, com as obras duvidosas e condenadas pelo Ministério Público, de afunilamento e construção da Unidade de Tratamento de Agua UR Antonico, uma verdadeira Usina de Esgoto que está causando também poluição no bairro. Devido a ausência de locais de escoamento total, todo ano os locais acabam por sofrer com enchentes no verão. Capital paulista informa investir em formatos inteligentes para combater enchentes. Porém, os alagamentos são parte da rotina com a grande impermeabilização do solo. 

Governo não resolve o problema 
Novamente a região do Morumbi com residências e grande parte da sede social do São Paulo F.C., na avenida Jules Rimet e lateral do Colégio Porto Seguro, ficou completamente alagada no último dia 7. E o pior é que ainda as enchentes devem continuar por mais dois anos, no mínimo, sem os prometidos piscinões dos órgãos públicos.
O Governo do Estado-Administração João Dória,  gastou mais de 120 milhões com uma verdadeira “Usina de Esgoto - UR Antonico” que está poluindo toda a entrada do Morumbi e prejudicando milhares de moradores e são-paulinos que frequentam o estádio, com odor fétido diariamente. Com este dinheiro, os piscinões já estariam funcionando, mas o “sonho” do projeto 'Novo Rio Pinheiros', foi mais alto e sem sucesso que o objetivo futuro. Gastou mal, com grandes e obras duvidosas que estão ajuizadas e à espera de decisões. 

Sabesp pode ter agravado as enchentes deste ano
A 'Estação de Tratamento da água/esgoto' do poluidíssimo Córrego Antonico da Sabesp, que deveria ser feita em terreno abandonado atrás da Praça Alfredo Gomes, junto com os prometidos piscinões, foi erroneamente construída, segundo especialistas, na frente do Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Com a mudança parcial do leito do rio, na Av. João Saad, a obra supostamente tem contribuído, com seu afunilamento, e ajudando a provocar estas novas inundações, segundo engenheiros, com as alterações e impermeabilização do solo, além do crime ambiental da retirada de mais de 300 arvores adultas, do bosque que existia no local (O Ministerio Público condenou a obra e o TJ-SP ainda não julgou a ação). 

“Afastamento” do esgoto das ruas 
Ambientalistas também tem duvidas sobre o simples 'afastamento' do esgoto de ruas da Comunidade de Paraisópolis e outras da região, pela Cia. de Saneamento do Estado de São Paulo, que despeja em seguida  'in natura' no leito do Córrego Antonico, para depois ser tratada e devolvida ao seu leito, parte do Projeto ‘Novo Rio Pinheiros’
UR Antonico causa dano ambiental, segundo o MP
O Ministério Público definiu a autorização de construção de empreendimento da Unidade de Recuperação do Córrego Antonico, defronte ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo, sendo “além de ilícita, por causar evidente dano ambiental, é claramente ilegal”. Entre as justificativas estão a supressão de 213 árvores e os impactos causados na região, por licenças irregulares da Cetesb, autorizadas para as obras da Sabesp, para o ‘Projeto Novo Rio Pinheiros’.

Serviços inteligentes
A Prefeitura informa que teve o maior investimento dos últimos 5 anos, para diminuir os transtornos causados à população pelas chuvas. A SMSUB, faz o monitoramento em tempo real das condições climáticas e a manutenção dos 37 piscinões. 
"Alguns locais que historicamente viviam embaixo d’água na cidade, hoje não passam mais por isso, devido ao uso da tecnologia que prevê temporais, ventanias e tempestades na capital.”

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