01/12/2022 às 22h54min - Atualizada em 01/12/2022 às 22h54min

​Chuvas antecipadas provocam alagamentos em toda a região

No verão, São Paulo torna-se a cidade das chuvas. Com o chão coberto de concreto e asfalto, a infraestrutura da cidade sofre com constantes inundações. Todos os anos, a Prefeitura implanta um Plano Preventivo de Chuvas de Verão. Entretanto, problemas ocorrem em locais de forma permanente, como, por exemplo, as proximidades do ‘Beco do Batman’ e inúmeras ruas em Vila Madalena, Pinheiros, Jardim Paulistano, Butantã, Morumbi e Santo Amaro, que teve o ano passado, nesta época, em um único dia, mais de 93 mm de precipitação em poucas horas, além da inundação na sede social do São Paulo FC (Morumbi), do E.C. Palmeiras e inúmeras vias na região.

Alagamentos
Nesta semana, apenas no dia 29, choveu cerca 60 mm. As fortes chuvas que atingiram a capital e a grande São Paulo, provocaram pontos de alagamentos na cidade. O Rio Pinheiros, perto da Ponte Estaiada, ficou suja, cor marrom devido a lama que chegou ao seu leito, no último dia 29, no dia seguinte ao temporal que atingiu a capital. No dia 28, uma forte chuva causou transbordamentos de córregos, alagamentos e provocou a queda de mais de 20 árvores, segundo o Corpo de Bombeiros. "A cor marrom no rio Pinheiros é devida ao transporte de sedimentos que chegam na calha desse rio pelos seus afluentes assim como pela água da chuva, que escoa sobre superfície dessa bacia que é muito urbanizada e com pouca área permeável”.

Inundação pode tomar a região
Geralmente a região mais atingida é a Avenida Rebouças, e vias como Cristiano Viana, Artur de Azevedo, Mateus Grou, Fradique Coutinho, Av Eliseu de Almeida, região da Av. Carlos Caldeira Filho (Campo Limpo, onde a Prefeitura anuncio que vai investir $179 milhões em três anos, onde está previsto a construção de um piscinão), Av. Corifeu de Azevedo Marques a Praça Omaguás, o ‘Beco do Batman’ e as ruas próximas ao Estádio do Morumbi e Largo do Taboão. O Hospital Municipal de Campo Limpo ficou alagado, muitas árvores cairam no Jardim Ester, Ferreira e Vila Sônia e ruas de Santo Amaro, Vila Andrade, Panamby e até alguns pontos ‘viciados’ da Marginal Pinheiros sofreram inundações.

Depoimentos do início do ano
“40 minutos de chuva de ‘ontem dia 1º de março/ 2022’e o estrago está feito! Está é a realidade da fragilidade de Pinheiros e Vila Madalena. É inaceitável a liberação de centenas de construções em um bairro, que não comporta a capacidade de escoamento para o número de residências existentes X rede insuficiente X manutenção. É um ‘tapa’ na cara do contribuinte”. M.P.

“Dia 1º/03/2022, por volta de 19hs, uma forte chuva causou um verdadeiro caos no Jardim Paulistano, na Rua Capitão Antônio Rosa, na Praça Gastão Vidigal, na Praça Antônio Duarte do Amaral. Carros boiando com crianças dentro, invasão das águas nas casas com grande prejuízo material. Nenhuma pessoa da Prefeitura ou Defesa Civil para dar apoio aos atingidos.” M.N.

“O estrago que a chuva fez na zona oeste, mais especificamente aqui na ‘Vilas do Sol’ com a rua dos Pinheiros, na estação Fradique Coutinho! Uma especulação imobiliária sem planejamento, sem renovação das redes públicas de água, redes pluviais, sanitárias, alargamento de ruas, calçadas...Como será quando esses mais de 80 edifícios forem habitados? Com tantos carros e garagens subterrâneas afetando lençóis freáticos.  Isso tudo só ontem a noite (1/3/22) com uma hora de chuva.”B.P.

“Av. Rebouças e Beco do Batman embaixo da água”. L.D.

Pinheiros foi onde mais choveu com 96,6 mm
O alagamento parcial esta semana,  aconteceu na Rua México, altura do 743, Jardim Paulista. Também devido as fortes chuvas, uma árvore, espécie tipuana de cerca de 20 metros, caiu sobre um prédio na Alameda Jaú, altura do número 72. Ninguém ficou ferido, porém devido a altura da árvore, durante a queda, ela bateu em janelas, na guarita do prédio e quebrou a calçada. Municípios como Taboão da Serra e Embu, tiveram enchentes e desmoronamentos.

Sistema de Gerenciamento de Zeladoria (SGZ)
“A gestão municipal investiu fortemente em tecnologia nos últimos anos, gerando mais transparência, agilidade e eficiência ao gasto público, com a implantação do Sistema de Gerenciamento da Zeladoria (SGZ).”

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