04/11/2022 às 00h15min - Atualizada em 04/11/2022 às 00h15min

​Pernilongos continuam atacando em toda a região

Um dos grandes problemas do calor paulistano, acompanhado de chuvas intensas,  é o aumento do número de pernilongos. Moradores das proximidades do Rio Pinheiros afirmam que o problema persiste. Não há antídoto certo que combata os mosquitos. A sua presença é minimizada por repelente, pastilhas de tomada, espiral, raquete elétrica e outros subterfúgios. Porém, a questão piora em períodos de calor e chuva.
O problema tem persistido nas proximidades do Rio Pinheiros. Fossas negras e sépticas, calhas entupidas, galerias de água pluvial entupidas, rios e córregos contaminados com esgoto, piscinões, calçadas quebradas que permitem o acúmulo de água sob o revestimento e recipientes e resíduos sólidos de plástico, pequenos e grandes, acumulam água, podendo representar excelentes ambientes para a proliferação dos pernilongos.
Os mosquitos podem apresentar resistência aos inseticidas usados no controle. Além desse problema, há o fato de que nem sempre é possível utilizar o fumacê, pois as condições climáticas podem não ser as adequadas. As partículas do inseticida têm de permanecer suspensas no ar por certo período para que matem os mosquitos. Por exemplo, se estiver ventando, não é possível fazer a aplicação, pois ocorrerá a perda do produto, agravada pela contaminação do ambiente, sem ter o resultado esperado. A aplicação de inseticidas pode ser feita durante o dia nas margens de rios e córregos poluídos, pois visa eliminar os pernilongos que estão em repouso na vegetação. O controle seria mais efetivo com a aplicação de produtos larvicidas, mas as condições climáticas devem ser avaliadas para evitar a perda do produto antes que possa causar o efeito desejável, matar as larvas.

Prefeitura informa monitorar
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), informa que desenvolve ações de coleta de mosquitos Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo, em pontos fixos no Rio Pinheiros. Nesses pontos ocorre coleta de larvas na água e coleta de mosquitos adultos por aspiração, com esse procedimento é possível monitorar a ocorrência de pernilongos no local.
A partir do resultado desse monitoramento, caso seja verificada a presença de larvas de mosquitos na lâmina d’água, é realizada a aplicação de larvicidas biológicos Bacillus esphaericus em formulação granulada, através do uso de aerobarcos ou pela margem com uso de caminhonetes. As ações são realizadas em parceria com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) que executa a remoção de vegetação aquática, roçagem de vegetação marginal e retirada de lixo em toda extensão do Rio Pinheiros.
Com o trabalho realizado pela 'Emae' e com a aplicação de larvicida no rio pela DVZ, não tem sido verificada a ocorrência de larvas de pernilongos no rio Pinheiros, e consequentemente de mosquitos adultos.

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