17/07/2020 às 15h32min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h27min

Infectados e casos de óbitos estão estabilizando na região

Levantamento da Prefeitura aponta os bairros de Pinheiros com 56 óbitos; Vila Sônia, 79; Alto de Pinheiros, 45; Morumbi, 40; Butantã, 43 e Santo Amaro, 91 até o dia 29 de junho. Os números da região aumentaram pouco desde o dia 18 de junho. Na periferia, porém, os números continuam altos. Possivelmente, mais de 1,3 milhão de pessoas foram contaminadas na capital. Há bairros, porém, com números muito elevados, que demonstram a disparidade econômica e social. Ao lado de Santo Amaro, por exemplo, a Cidade Ademar já contabilizou mais de 250 mortes. Questionado sobre o tema, o vereador Gilberto Natalini comentou que “a pandemia escancarou nossa imensa desigualdade social. Urge medidas para maior equidade social no Brasil. A retomada econômica é importante, mas que sigam todos os protocolos de saúde, como uso de máscaras, lavar bem as mãos, uso do álcool em gel e distanciamento social. Por enquanto é a nossa única saída”.   Casos assintomáticos A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) anunciou os resultados da fase 1 do Inquérito Sorológico realizado entre os dias 29 de junho e 6 de julho na capital paulista. Mapeamento aponta que 1,2 milhão de pessoas podem ter sido infectadas na capital. Nesse período, os profissionais de Saúde visitaram 5.772 domicílios e testaram 2.864 pessoas em 96 distritos da capital. Nessa amostra, a taxa de prevalência da infecção por SARS-COV-2 no município ficou em 9,8% da população analisada. Ao comparar com os dados da fase 0 do estudo, concluído até o dia 21 de junho, os números mostram que a prevalência se mantém estável, o que reflete uma atenção aos casos nos territórios pela rede básica, onde 90% dos casos suspeitos são monitorados diariamente pelas equipes nas regiões.   Ampliação da testagem A partir dos resultados obtidos nessa 1ª fase, a Prefeitura definiu novas estratégias e intensifica, a partir do dia 13 de julho, as ações para controle da disseminação do vírus nas áreas com maior número de casos confirmados e suspeitos. A proposta é ampliar o teste sorológico nos contatos domiciliares dos casos assintomáticos de casos suspeitos para a Covid-19. A medida terá impacto importante no controle da disseminação da doença nas áreas mais vulneráveis, dando equidade na atenção à saúde. Essas áreas serão atualizadas quinzenalmente, de acordo com cada fase do inquérito. Hoje a cidade faz, em média, cinco mil testes por dia, que serão ampliados com um acréscimo de 242 mil testes por mês. Segundo o prefeito Bruno Covas, o trabalho para conter a pandemia continua e a Prefeitura segue buscando reduzir desigualdades. “Um dos dados que o inquérito mostra é que a taxa é três vezes maior na Classe E do que na Classe A. O vírus jogou luz na desigualdade social que nós temos na cidade”, conclui o prefeito Bruno Covas.


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