21/02/2020 às 14h47min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h36min

Livre-se do bloco das bactérias e da doença do beijo no Carnaval

É tempo de folia e de alegria e não de ficar doente ou passar mal, não é mesmo? O biomédico Roberto Martins Figueiredo dá dicas simples para você curtir o carnaval sem o bloco das bactérias e doença do beijo. Primeira regra: fique de olho na higiene. “Vale lembrar que muitos vendedores visam ganhar dinheiro rápido, nem sempre são da área de gastronomia e não levam a serio procedimentos básicos de higiene”, reflete o biomédico, também conhecido por Dr. Bactéria. Segundo ele, a falta de profissionalização nesta época do ano leva ao aumento dos riscos de eventos de doenças veiculadas por alimentos. A dificuldade de fiscalização aliada à diminuição da resistência individual das pessoas (cansaço, má alimentação, bebidas e poucas horas de sono), fazem com que as bactérias e outros microrganismos atrapalhem a folia. Confira algumas dicas do Dr. Bactéria em relação à alimentação: Observe itens que podem indicar falta de higiene, como odor desagradável, presença de insetos (vivos ou mortos), poeira, panos sujos etc. Cuidado com o cachorro-quente: pode conter bactéria Listeria monocytogenes e Salmonella. Os erros mais comuns são consumir a salsicha crua ou com maionese caseira. Churrasquinho: pode conter bactéria Escherichia coli O157:H7. Deve-se evitar o consumo d a carne mal passada ou que foi mal refrigerada. Prefira o churrasquinho feito na hora e bem passado. Deve-se evitar passar o churrasquinho na farinha, que pode ter sido contaminada ao ser manipulada. A carne crua deve ficar armazenada em isopor com gelo ou refrigerada. Não usar canudos, copos, pratos e talheres descartáveis. Nesse caso, o problema está na reutilização e o uso de produtos mal armazenados. Após o uso, os utensílios devem ser destruídos para evitar a sua reutilização. Doença do beijo “O ideal é se preocupar com a qualidade e não quantidade de beijos”, ressalta Dr. Bactéria. Segundo o biomédico, o beijo pode trazer doenças como sapinho e candidíase bucal (fissura no lábio), ocasionado pelo microrganismo Candida albicans. Outra enfermidade conhecida é monocleose infecciosa, a “doença do beijo”, na qual a pessoa pode sentir os sintomas (gripe e ínguas) depois de três a quatro semanas. Depois de curada, essa pessoa pode transmitir a bactéria por até seis meses. Fonte: Roberto Martins Figueiredo, biomédico conhecido como Dr. Bactéria (Instagram: @drbacteriaoficial)


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