14/09/2018 às 18h19min - Atualizada em 05/05/2021 às 10h04min

Fiação irregular será cortada

A ocupação irregular dos postes leva a problemas estéticos e urbanísticos, com possíveis transtornos à livre circulação de pessoas e veículos e, principalmente, incômodo operacional às distribuidoras de energia, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desse modo, a Eletropaulo vai percorrer aproximadamente 2.100 postes e retirar os cabos que não cumprem as normas técnicas. As empresas tiveram 90 dias para se adequar à uma resolução da Comissão de Resolução de Conflitos das Agências Reguladoras, Anatel e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A medida visa garantir segurança mecânica e elétrica das instalações, com a determinação de ajustes na fixação de cabos e equipamentos de telecomunicações à conformidade das normas técnicas em vigor. A regulação e normas técnicas determinam que todas as empresas ocupantes dos postes possuam contratos aluguel/compartilhamento de postes com a Eletropaulo, cobrindo todos os seus pontos de fixação, e que cada poste possua no máximo 6 pontos de fixação (com um cabo cada). Todos os cabos devem estar identificados (veja desenho no anexo). A primeira etapa de reordenamento está sendo finalizada e considera os Bairros da Lapa, Vila Olímpia e Liberdade, em São Paulo, e algumas ruas de Barueri e Osasco. Já a segunda etapa contará com vias de Pinheiros, Perdizes, Vila Mariana e Tatuapé. Em Pinheiros, deverão ser conferidos os fios das vias Rua Capote Valente; Rua Artur de Azevedo; Rua Alves Guimarães; Rua Cristiano Viana; Rua dos Pinheiros e Rua Oscar Freire. A Eletropaulo ainda não informou as datas em que isso acontecerá. Em dezembro de 2017, a Eletropaulo foi autorizada a cortar e remover os cabos de operadoras de TV, Internet e telefonia em situações emergenciais; ou cabos clandestinos, que são propriedade de empresas que não possuem contrato com a Eletropaulo; ou ainda cabos não identificados com etiquetas com o nome da operadora, conforme as normas técnicas. Amparada por essa resolução, a Eletropaulo notificou em fevereiro cerca de 70 empresas que mantêm contrato para a utilização de seus postes, determinando que identificassem,  etiquetassem e ordenassem suas redes. Desde maio, a Companhia recolheu mais de 6 toneladas de cabos e equipamentos clandestinos de operadoras de TV a cabo, Internet e telefonia de sua área de concessão, Essas ações continuarão ocorrendo. O material resultante das ações de corte de cabos clandestinos está sendo recolhido e armazenado pela Eletropaulo, justamente por serem de empresas desconhecidas, ou seja, tais cabos não são recolhidos pelas operadoras no momento das ações de corte. Aterramento Uma outra situação refere-se ao aterramento da fiação, como ocorre na Oscar Freire, por exemplo. No Centro de São Paulo, onde o sistema já é subterrâneo há vários anos, a Eletropaulo planeja remover os seus postes assim que as operadoras de telecomunicações, iluminação pública e engenharia de tráfego retirarem fios e instalações que estão fixados neles. Os gastos com a remoção desses fios são de responsabilidade das empresas donas desses ativos, e não da concessionária de energia. Esse trecho contempla 117 ruas (total de 52 quilômetros), incluindo a Alameda Santos e as ruas Frei Caneca, Maria Antônia, José Paulino e do Gasômetro. Na Vila Olímpia, a Eletropaulo acaba de concluir o enterramento da rede elétrica em 13 ruas (equivalente a 4,2 quilômetros). A obra recebeu investimento de R$ 21,5 milhões e beneficiará 3,6 mil pessoas que circulam pela região. O objetivo principal é adequar a carga elétrica à demanda crescente de residências, indústria e comércio no bairro, aumentando a estabilidade do fornecimento de energia, além da qualidade dos serviços prestados pela concessionária.


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