07/02/2020 às 13h50min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h37min

Região deverá receber mais de 1 milhão de foliões

Um dos pontos mais atraentes para os foliões, a região de Pinheiros e Vila Madalena deverá receber 190 blocos. A estimativa é que mais de 1 milhão de pessoas pulem o Carnaval entre Pinheiros e Vila Madalena. A Zona de Atenção Especial da Vila Madalena será montada novamente. O Largo da Batata será de uso e circulação exclusivos das autoridades. A Subprefeitura garante punição aos blocos piratas. Em entrevista exclusiva com o subprefeito de Pinheiros, Acacio Miranda da Silva Filho, a Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais apurou que o Largo da Batata receberá apenas ambulâncias, central de monitoramento, Guarda Civil Metropolitana, Polícia Militar e Subprefeitura. Entretanto, as avenidas Henrique Schaumann e Faria Lima ainda serão palcos de megablocos. Grande preocupação da população local, os chamados blocos piratas estão na mira da Prefeitura. Para eventos não autorizados, será aplicada multa no valor de R$ 10 mil, conforme parâmetros da Lei 16.402/16, artigo 38. A fiscalização é realizada por meio de flagrante e denúncias. O município disponibiliza a central SP156 (telefone, site e aplicativo para iPhone e Android) e as praças de atendimento das subprefeituras para denúncias de eventos clandestinos. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que para a realização de evento com até 250 pessoas, é necessário solicitar autorização na Regional mais próxima com 30 dias de antecedência, conforme Decreto 49.968/08. Para outros acima de 250 pessoas, a autorização deve ser solicitada na Secretaria de Licenciamento. “Quanto aos eventos carnavalescos, a Prefeitura publicou no último dia 5 de fevereiro, no Diário Oficial, o Decreto nº 54.815, que regulamentou o Carnaval de Rua da Capital Paulista. No último dia 28 de janeiro, foi iniciado o cadastramento dos blocos e cordões, que teve seu prazo estendido até 7 de fevereiro”, complementa a assessoria, em nota. Confira abaixo a entrevista exclusiva com o subprefeito Acacio Miranda da Silva Filho: Gazeta de Pinheiros - Como deverá funcionar o Carnaval em Pinheiros e na Vila Madalena? Acacio Miranda da Silva Filho - Historicamente, Pinheiros e Vila Madalena são dois dos pontos mais disputados pelos blocos. Então, nós, naturalmente, teremos blocos nestes dois lugares. Óbvio, com uma atenção especial que os munícipes, os moradores e os comerciantes destas regiões merecem. GP - Haverá Zona Especial? Em quais quadrantes? AMSF - Existirão duas Zonas de Atenção Especial. Uma delas na Vila Madalena, no quadrilátero principal da Vila, onde haverá o controle do acesso das pessoas portando determinados objetos. E uma segunda Zona de Atenção Especial no perímetro do Largo da Batata e do “Batatinha”, onde não haverá circulação de pedestres. Todos os blocos estarão longe deste ponto. Montamos estes locais, para que as autoridades fiquem postadas e também para que não hajam problemas como nos anos anteriores. GP - O Largo da Batata receberá alguma atividade? AMSF – Atividades públicas, exclusivamente. Nós teremos ambulâncias, central de monitoramento, Guarda Civil Metropolitana, Polícia Militar, Subprefeitura que estarão utilizando este local. Os blocos e as atividades carnavalescas não serão exercidos neste perímetro. GP - Os megablocos desfilarão na região? AMSF - Sim. Nós teremos megablocos tanto na Henrique Schaumann como na Faria Lima. Mas é importante frisar que neste ano, houve um equacionamento, uma redefinição do que são os megablocos. Hoje, qualquer bloco com mais de 40 mil membros já é considerado megabloco. GP - Qual é a expectativa de público na região para o período? AMSF – Temos 190 blocos inscritos na região. Óbvio que temos blocos com 10 integrantes e outros com 50 mil pessoas. Então, nós entendemos e imaginamos que passarão cerca de 1 milhão de pessoas por todos os blocos neste período. GP - Haverá monitoramento sobre blocos fora das regulações ou não cadastrados? AMSF – Sim. Há uma fiscalização bastante contundente para que aqueles chamados ‘blocos piratas’ não desfilem. Inclusive, há a possibilidade de serem impostas sanções às pessoas que desrespeitarem este regulamento. GP - A região já vem sendo palco para blocos não cadastrados. Não há monitoramento nas redes sociais para evitar estes transtornos? Quais são as penas cabíveis? Quem é o responsável por esta fiscalização? AMSF – A regulamentação, o Decreto exarado pelo Prefeito e também o código de posturas do Município impõem sanções a quem desrespeite as regras inerentes ao Carnaval. Só a título de exemplo, no ano passado, um bloco que desrespeitou o horário máximo de desfile, teve uma sanção monetária de R$ 221 mil. Então, são sanções pesadas, são sanções efetivas e que são impostas pela Subprefeitura para que todas as regras sejam respeitadas e o Carnaval aconteça da melhor forma possível.  


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