07/06/2024 às 00h07min - Atualizada em 07/06/2024 às 00h07min
Rio Pinheiros e os prejuízos da poluição com a falta de ações públicas do Governo Estadual
Após anos de promessas e investimentos milionários da Cia de Saneamento do Estado de São Paulo SABESP, o "Novo Rio Pinheiros", lançado em 2019 como uma das principais iniciativas do Governo João Dória para despoluir o icônico rio paulistano, continua distante da sua tão almejada revitalização. Medidas como o desassoreamento e aprofundamento do leito do rio também não foram executadas, contribuindo para a permanência de um ambiente propício à acumulação de resíduos e detritos.
Coleta de resíduos sólidos jogados na rua
A coleta e destinação dos resíduos sólidos, como o que está acontecendo na UR Antonico, Usina de ‘esgoto’ da Sabesp, que foi condenada pelo Tribunal de Justiça e Ministério Público, também têm sido objeto de controvérsia, com a comunidade local denunciando a falta de cuidados e o despejo inadequado de detritos pelas ruas, o que agrava ainda mais a poluição do rio. A promessa de revitalização das margens, outro ponto crucial do projeto, parece ter sido deixada em segundo plano, com resultados pouco expressivos até o momento. Engenheiros, biólogos e ambientalistas alertam que os dados oficiais divulgados pelo governo não refletem uma melhora significativa na qualidade das águas do Rio Pinheiros.
Desafios à frente
O projeto incluiu investimentos significativos em estações de tratamento de esgoto, que não está sendo feito, coleta de resíduos sólidos, plantio de vegetação nativa nas margens e programas de educação ambiental para a população. No entanto, é essencial continuar monitorando a qualidade da água e a eficácia das ações implementadas. O sucesso do projeto depende da cooperação entre governo, empresas privadas, ONGs e a comunidade local. Da mesma forma, a participação e a conscientização da população são fundamentais para evitar a poluição.
