16/05/2024 às 23h49min - Atualizada em 16/05/2024 às 23h49min

​Escalada na epidemia de dengue preocupa

A crise de dengue em São Paulo não apenas continua, como apresenta sinais de piora substancial. Segundo a atualização do painel de monitoramento da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES) No último domingo (5/05), a cidade já contabiliza mais de 270 mil casos em 2024, totalizando 286.694. Além disso, foram confirmados 104 óbitos decorrentes da doença.
O número de casos da doença supera estratosfericamente os 300 casos para cada 100 mil habitantes, aquilo que a OMS (Organização Mundial de Saúde) qualifica como epidemia: já são mais de 2.200 casos para cada 100 mil habitantes.

Mosquitos estão se tornando resistentes
Os mosquitos podem desenvolver resistência aos inseticidas. Além dessa questão, há também a limitação de que nem sempre é viável aplicar o fumacê devido às condições climáticas inadequadas. As partículas do inseticida precisam permanecer suspensas no ar por um período específico para garantir a eliminação dos mosquitos. A aplicação pode ser realizada durante o dia nas margens de rios e córregos poluídos, visando eliminar os mosquitos em repouso na vegetação. No entanto, o controle seria mais eficaz com a utilização de produtos larvicidas.

Mudanças climáticas agravam o problema
Os mosquitos tendem a se proliferar mais durante o verão devido às altas temperaturas e ao aumento das chuvas, características desse período. Essa tendência é influenciada pelas mudanças climáticas decorrentes das atividades humanas. Atualmente, as estações do ano - primavera, verão, outono e inverno - estão sofrendo alterações significativas. Por exemplo, mesmo durante o inverno, podemos observar dias mais quentes e chuvosos, como os que estão ocorrendo recentemente.

Mantenha as precauções 
Evite a presença de água parada sem proteção em sua residência, pois o mosquito pode utilizar desde grandes reservatórios, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos recipientes, como tampas de garrafa e vasos de planta, como criadouros.
Coloque areia nos pratos das plantas ou troque a água semanalmente. No entanto, apenas esvaziar o recipiente não é suficiente. É necessário esfregá-lo para remover os ovos do mosquito depositados na parede interna, logo acima do nível da água. Isso se aplica a qualquer recipiente contendo água.
Pneus velhos devem ser furados e armazenados com uma cobertura ou recolhidos pelo serviço de limpeza pública. Garrafas PET e outros recipientes vazios também devem ser entregues ao serviço de limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser virados de cabeça para baixo. As cubas de bebedouros de água mineral e comum devem ser limpas diariamente. As áreas que acumulam água da chuva devem ser secas. Além disso, é importante tampar as caixas d’água.

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