09/05/2024 às 22h03min - Atualizada em 09/05/2024 às 22h03min

​‘Dia Mundial do Câncer de Ovário’: tire suas dúvidas

8 de maio foi o Dia Mundial da Conscientização sobre o Câncer de Ovário.

Saiba quais são os sintomas da doença, como é o seu diagnóstico, tratamento e prevenção
Entre os cânceres ginecológicos, o câncer de ovário é o que possui as menores taxas de cura. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), anualmente são registrados cerca de 6 mil novos casos da doença. Esse tipo de câncer geralmente tem origem nas células superficiais do ovário. Entre os fatores de risco, estão a idade avançada, a infertilidade, o histórico familiar, fatores genéticos e a obesidade. Por outro lado, estudos indicam que o uso de pílulas anticoncepcionais e as gestações podem ser fatores protetores, reduzindo o risco de desenvolver a doença.
Sintomas do câncer de ovário
Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, em fase inicial, os tumores no ovário não causam sintomas específicos, mas quando mais desenvolvidos, provocam dores e inchaços nas regiões do abdômen, da pelve, costas e pernas, náuseas, problemas intestinais, perdas de peso e de apetite e cansaço. 
Diagnóstico e tratamento
“O câncer de ovário é o mais difícil de ser diagnosticado e, geralmente, costuma ser descoberto em estágios avançados, o que diminui as chances de cura e eleva as estatísticas referentes aos óbitos pela doença”, explica o Dr. Alexandre.
Ele é detectado através de exames ginecológicos, solicitados por um médico ginecologista, e o tratamento é feito com cirurgia, quimioterapia ou com a combinação de ambos. 
“O melhor método será determinado pelo médico, junto à paciente, levando em consideração vários aspectos do quadro, como as condições clínicas, o estágio do tumor e pelo fato de ser ou não recorrente, por exemplo”.
Prevenção
O diagnóstico precoce pode ser decisivo para a cura da paciente, orienta o especialista.
“Por isso, é importante fazer um acompanhamento regular com o médico ginecologista e manter os exames periódicos em dia. Alguns hábitos também podem ser incorporados à rotina como forma de prevenção, como a prática de atividades físicas e manter uma alimentação balanceada”. 
Não deixe de realizar consultas regulares ao médico ginecologista e informar a ele caso haja algum caso de câncer ginecológico na família, especialmente em familiares próximos. 

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