29/03/2024 às 01h00min - Atualizada em 29/03/2024 às 01h00min

Piscinão Cedrolândia’ da Av. Francisco Morato continua motivo de reclamações

Quando chove demais os córregos enchem rapidamente e podem transbordar, provocando inundações nas áreas vizinhas. É para evitar isso que os piscinões são construídos, para armazenar o excesso de água e, consequentemente, evitar enchentes. No entanto, eles precisam estar sempre livres dos detritos e do lixo que costumam chegar junto com as águas e que podem reduzir sua capacidade de armazenamento e são motivos de críticas de ambientalistas e engenheiros especializados no assunto. 

Piso destruído do ‘Piscinão Cedrolândia’
No ‘Piscinão Cedrolândia’, localizado no final da Av. Prof. Francisco Morato, junto à divisa com o município de Taboão da Serra, ladeado pela av. Pirajussara (Av. Eliseu de Almeida), moradores fazem críticas constantes sobre a manutenção. O local exala odor de esgoto por toda a região, o que exigiria obras urgentes de reconstrução do seu piso, que está totalemente destruído, em terra, ou melhor em ‘lodo’ vivo, que apesar das paredes laterais limpas, não é possível devolver a água remanescente ao Córrego Pirajussara. Assim, há o medo da criação de mosquitos, em especial da dengue, nas águas paradas e fétidas.

Obra já teve promessas
“Temos notícias que Paulo Sapienza e Joseane Possidonio, os dois subprefeitos do Butantã anteriores, reuniram equipes técnicas, vistoriaram e concluíram que é necessário refazer todo o piso que está destruído do ‘Cedrolândia’. Na época conseguiram também licitação para novas bombas para devolução da água (esgoto puro) ao Córrego Pirajussara. Hoje a água parada é foco de dengue, chikungunya, etc”, alegam os moradores.
“Fotos atuais mostram água acumulada, suja com odor forte de esgoto, pois os rios Pirajussara e Poá, não recebem nenhum tratamento e são fonte de despejo ‘in natura’ de milhares de residências de Taboão da Serra, Campo Limpo e Butantã. A concessionária também não faz o trabalho a contento, pois lixo e água suja sempre estão presentes no fundo de terra e argila. Engenheiros e ambientalistas já criticam que a melhor forma de conter as inundações não são os piscinões, pois necessitam de zeladoria constante dia a dia”, concluem.

Esvaziamento pode durar 40 horas
Informações da Prefeitura informa que o ‘Piscinão Cedrolância’ (Francisco Morato) passa por manutenção diária da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), com serviços constantes de bombeamento da água retida e posterior limpeza manual após o esvaziamento. “O processo de esvaziamento pode durar até 40 horas quando está em sua capacidade máxima, o que pode levar a conclusões precipitadas sobre o acúmulo de água no interior da estrutura. Os equipamentos do sistema de bombeamento dos piscinões são monitorados ininterruptamente pelo Centro de Controle Operacional da SMSUB. Dessa forma, é possível identificar falhas e avarias no conjunto de motobombas e, caso seja necessário, atuar preventivamente nas demandas de manutenção”, concluem.

Piso destruído
Sobre o piso, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) fará uma vistoria, ainda essa semana. “Após a análise dos dados, serão verificadas quais as melhores alternativas para o equipamento. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) monitora o local regularmente para controle de mosquitos com equipes da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis)”.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://gazetadepinheiros.com.br/.