18/10/2019 às 14h46min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h44min

1 bilhão de reais para Linha 17 – Ouro

O governo do Estado de São Paulo assinou empréstimo de U$ 296 milhões com o CAF – banco de Desenvolvimento da América Latina – para a finalização do primeiro trecho da Linha 17 – Ouro. O valor faz parte de uma autorização aprovada pelo Senado Federal para uma série de investimentos no Estado no valor de U$ 933 milhões, incluindo outras instituições financeiras. “A autorização desse empréstimo comprova que nosso governo é comprometido com a retomada e entrega das obras prioritárias para os cidadãos, entre elas a linha 17 –Ouro. Esse valor vai acelerar a melhoria da mobilidade urbana para os paulistanos”, ressaltou o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. O empréstimo está estruturado em quatro componentes principais: obras, sistemas operacionais, material rodante e gestão. Quando estiver pronto, o monotrilho terá 7,7 quilômetros, ligando o aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). As estações contempladas são: Congonhas, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e o pátio Água Espraiada. “Um financiamento deste tipo só é possível quando os projetos são bem estruturados. No caso de São Paulo temos a vantagem de um planejamento inteligente, bem realizado e absolutamente transparente”, destacou Milton Santos, secretário executivo da Secretaria de Fazenda e Planejamento. “Os recursos investidos facilitarão o dia a dia e a mobilidade da população da capital e da Região Metropolitana de São Paulo”, finalizou. Obras As obras de construção das estações da Linha 17 – Ouro continuam em pleno andamento. Um dos últimos marcos divulgados foi a instalação da passarela na estação Chucri Zaidan, uma das maiores, com 57 metros de extensão e 270 toneladas, é a sexta de um total de dez que serão colocadas ao longo da Linha. O Metrô já realizou o lançamento de duas passarelas da estação Brooklin Paulista, duas da estação Vereador José Diniz e uma da estação Campo Belo. A Linha teve grandes avanços nesse 1º semestre. Em maio, foi publicado o edital para contratar a empresa que vai realizar as obras civis remanescentes. A empresa que vencer o certame ficará responsável pela fabricação e lançamento das vigas que compõem a via do monotrilho, bem como a execução do acabamento das estações Congonhas, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e também do Pátio Água Espraiada. Os demais serviços para a implantação da Linha 17 – Ouro ocorrem normalmente com a construção das oito estações do trecho prioritário e do pátio de manutenção Água Espraiada. Quando pronta, a linha terá 7,7 km ligando o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi, da CPTM. Atrasos Em 2016, o cronograma de entrega do monotrilho foi alterado após o abandono das obras pelas empreiteiras responsáveis por construir três estações e o pátio de trens, obrigando a contratação de novas empresas para continuar os trabalhos. Em abril de 2019, o Metrô iniciou um processo de rescisão do contrato com o Consórcio Monotrilho Integração (formado pelas empresas CR Almeida, Andrade Gutierrez e Scomi) em função dos constantes atrasos e redução do ritmo das obras civis da via, implantação do sistema de sinalização e fornecimento de trens. A Companhia adotará todas as medidas legais para retomar os trabalhos e garantir que a linha seja concluída o mais breve possível e disponibilizada ao público. Quando prontas, as oito estações - Jardim Aeroporto, Aeroporto de Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi – deverão receber 184 mil pessoas diariamente. O orçamento previsto para esse trecho é de R$ 3,7 bi.


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