23/02/2024 às 00h15min - Atualizada em 23/02/2024 às 00h15min

​Rachas continuam acontecendo na região

Além de causar riscos à vida, rachas são grandes fontes de poluição sonora. A partir dos 60 decibéis (o mesmo que uma conversa normal), o som já é suficiente para agredir o restante do organismo e também prejudicar o equilíbrio emocional. Nas madrugadas da Marginal Pinheiros, o barulho das motocicletas e dos carros fica ainda mais perceptível, segundo depoimentos dos moradores. 

Moradores dão depoimentos
“Os transtornos causados pelos rachas e arranques de veículos, com escapamentos alterados vem de longa data. Nos últimos anos temos buscado auxílio das Polícias Militar e Civil, além da CET e Subprefeitura. Há sérios riscos tanto para os motoristas infratores, como para outros que transitam pela Rua Colômbia e Avenida Europa. Além disso, pessoas se acumulam nas calçadas para assistirem às manobras, ficando suscetíveis a acidentes que, não raro, acontecem. Ainda, as calçadas ficam tomadas de lixo, como latas e garrafas, após consumo de álcool. Ou seja, é um problema com várias vertentes e a presença da polícia e da prefeitura deve ser constante para coibir essas ações”, conta Fernando Sampaio, presidente da AME Jardins.

“Todas as quintas-feiras o ‘racha’ acontece com barulho infernal a noite e na madrugada. A polícia conhece, bem como a prefeitura e órgãos públicos. Está na hora de multar e coibir estes abusos em nossos bairros”. M.F.

“Não é possivel que nossas autoridades desconheçam este abuso, que é divulgado por todas as redes sociais, não só para anunciar a corrida de autos e motos, como todos postam em seguida aos ‘rachas’. Vamos disciplinar!” O.E.

Megaoperação da PM
Uma megaoperação da Polícia Militar contra rachas apreendeu 72 veículos, sendo 69 carros e 3 motos, recentemente na Marginal Pinheiros. “O objetivo foi combater competições automobilísticas ilegais e manobras arriscadas em via pública, práticas conhecidas como rachas. O grupo já vinha sendo monitorado pelo serviço de inteligência do policiamento de trânsito, que conseguiu identificar que as competições sem autorização eram organizados por influenciadores digitais que convocavam espectadores nas redes sociais”, concluem.

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