25/01/2024 às 00h33min - Atualizada em 25/01/2024 às 00h33min

​Congonhas supera 22 milhões de passageiros e barulho dos aviões aumenta em toda área

O aeroporto de Congonhas, administrado pela Aena, superou em 2023 a marca de 22 milhões de passageiros, retomando o nível pré-pandemia. Assim, as reclamações dos moradores e entidades da região aumentaram, pois a realidade da falta de segurança nos pousos e decolagens e ruídos acima do permitido, também foram constatados. ANAC e DECEA, que regem a matéria pelo Governo Federal, nunca se manifestam em favor da comunidade e não atendem as reivindicações da população. 
Concessão já foi tema na Câmara com associações preocupadas
A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa) realizou Audiência Pública para sobre a concessão do Aeroporto de Congonhas. 
Preocupado com os impactos que a concessão do Aeroporto de Congonhas pode causar para o entorno, o CEO da Associação Viva Paraíso, Marcelo Torres, reclamou da falta de estudos sobre o tema. “Estamos preocupados com a questão da mobilidade urbana, com os ruídos e a poluição”. 
Para o presidente da Associação dos Moradores do Entorno do Aeroporto de Congonhas, Edwaldo Sarmento, a maior preocupação é que a nova administração não atenda as exigências dos moradores como, a mitigação do ruído dos aviões, da poluição causada pelas aeronaves  e a questão da mobilidade urbana. 

Associações criticam
Representante da Associação de Moradores de Jardim Novo Mundo e porta-voz de outras 12 associações do entorno de Congonhas, Guilherme Canton levou a preocupação com a saúde dos moradores com o possível aumento do número de voos e do ruído gerado pelas aeronaves.
O ex-secretário-executivo de Mudanças Climáticas da Capital, Pinheiro Pedro, afirmou na época que a prefeitura discute uma eventual taxa a ser cobrada das concessionárias por conta do aumento da poluição e da necessidade de redução da emissão de gases do efeito estufa.
Já o representante da Associação de Moradores de Vila Nova Conceição, Pedro Uehara, levou a queixa quanto ao trânsito na região de Congonhas. "Precisamos pensar, no planejamento do trânsito para a região, com o aumento no volume, para que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) venha e apague o incêndio de forma equivocada", afirmou.

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