25/01/2024 às 00h08min - Atualizada em 25/01/2024 às 00h08min

​Obras viárias que ligarão Pirituba à Lapa são retomadas após 3 anos

A Prefeitura anunciou a retomada da construção do complexo viário Pirituba-Lapa, fundamental para desafogar o trânsito entre os dois bairros. A obra já estaria pronta, se não fosse a paralisação imposta pela Justiça em abril de 2020.
“Nesta data era para estarmos utilizando essa obra, não reiniciando”, disse o prefeito. “Não é razoável, não é aceitável que a Justiça pare uma obra por quase quatro anos tirando o direito de as pessoas utilizarem”, completou Ricardo Nunes. Com prazo de execução previsto para dezembro de 2026, a obra vai receber um investimento de R$ 367 milhões.
Estudos de tráfego mostram que, com o remanejamento de linhas de ônibus da região para o novo viário, os usuários do transporte público terão suas viagens encurtadas em até 36 minutos por dia entre os terminais Pirituba e Lapa. Já os usuários do transporte individual ganharão cerca de 15 minutos diários. Importante do ponto de vista econômico e financeiro para a região, a construção vai desafogar o trânsito nas pontes da Anhanguera e do Piqueri, assim como nas conexões com a Marginal Tietê, proporcionando novas alternativas nos deslocamentos diários.

Ações Planejadas
O projeto prevê a implantação de uma ponte sobre o rio Tietê e seus acessos, totalizando 900 metros de extensão para a interligação entre os bairros de Pirituba e Lapa. O trecho da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães que percorre a Vila Anastácio, atual gargalo de saída do bairro da Lapa para a Marginal Tietê, será alargado e receberá as seguintes melhorias em toda sua extensão. 

Histórico
As obras do complexo viário Pirituba-Lapa foram suspensas em 9 de abril de 2020 por decisão judicial, após liminar obtida pelo Ministério Público pedindo a anulação da licença ambiental e a ordem de serviço da construção. Desde a paralisação, foram gastos de cerca de R$ 3,5 milhões com serviços de manutenção e segurança nos canteiros desativados. “O maior prejudicado foi a população. Essa obra já era para estar pronta, mas ficou parada três anos e meio. E tivemos prejuízo financeiro”, lembrou o prefeito, que destacou os gastos por ter de “tomando conta de uma obra parada”.

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