27/09/2019 às 10h40min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h45min

Ciclofaixas de Lazer ganham novo capítulo

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), publicou no Diário Oficial o Chamamento Público para que empresas interessadas possam operar emergencialmente as Ciclofaixas de Lazer aos domingos e feriados, pelo período de até 90 dias. Debate na Câmara de Vereadores ouve população sobre ciclovias. As propostas para que empresas interessadas possam operar emergencialmente as Ciclofaixas de Lazer aos domingos e feriados podem ser feitas para a operação total ou para cada um dos nove trechos que compõem as Ciclofaixas de Lazer, totalizando 117 quilômetros de extensão. Ao ser informada pela antiga patrocinadora que a última ativação das Ciclofaixas de Lazer seria no dia 25 de agosto, a Prefeitura publicou um comunicado de Manifestação de Interesse no dia 17 de agosto. Em 23 de agosto, ocorreu a sessão pública para abertura da proposta de uma empresa interessada, que abrange a operação dos 117 quilômetros existentes na cidade. A proposta e documentação estão sendo analisadas pelos órgãos competentes. São nove trechos, divididos em Paulista/Jabaquara (18.616 metros); Paulista/Centro (16.204 metros); Jabaquara/Pq. Ibirapuera (10.252 metros); Pq. Ibirapuera/Pq. do Povo (7.902 metros); Pq do Povo/Pq. Villa Lobos (15.018 metros); Pq. Ibirapuera/Sumaré (8.542 metros); Pq. do Chuvisco/Pq do Povo (13.488 metros); Zona Norte (8.316 metros) e Trecho Zona Leste  (19.154 metros). As propostas recebidas serão abertas em sessão pública no dia 07 de outubro, às 10h30 horas, na Rua Barão de Itapetininga, 18, térreo. Até que todo o processo seja concluído, a Prefeitura busca empresas para a operação das Ciclofaixas de Lazer. Ciclovias Na noite do dia 16 de setembro, de acordo com matéria da Câmara de Vreadores, dezenas de ciclistas e cicloativistas participaram de audiência pública da Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica. O objetivo foi discutir a expansão da rede de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, prevista no Plano Cicloviário municipal. Desde o fim de agosto, a prefeitura tem recebido críticas por alterações promovidas na malha cicloviária. Ciclistas alegam que falta aviso prévio e sinalização nas vias que estão recebendo as reformas, o que prejudica o uso e aumenta o risco de acidentes. A revitalização está prevista no Plano de Metas para o biênio 2019-2020, composto pelos compromissos do Executivo para os próximos dois anos. Lançado em abril de 2019, o plano prevê a reforma de 311 quilômetros da infraestrutura cicloviária, além da implantação de 173 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. O investimento deverá chegar a R$ 326 milhões. De acordo com Mariane Mansuido, da redação da Câmara, a diretora de planejamento da CET, Elisabete França, disse que o projeto deverá ser lançado em breve. “Já estamos em uma fase final de compatibilização das metas, mas as obras de requalificação já começaram”, declarou Elisabete, segundo quem o padrão adotado segue normais nacionais e internacionais. Segundo Elisabete, a CET tem identificado as vias que receberão as mudanças com cones e faixas, destacando que o projeto busca dar maior segurança aos usuários. “Estamos colocando os tachões a cada um metro. Isso traz a vantagem de garantir mais segurança às ciclovias porque é um obstáculo aos motoristas”, explicou. De acordo com diretora da CET, a nova proposta foi debatida com a população durante um ano, por meio de audiências públicas e reuniões nas 32 subprefeituras da cidade. Além de ciclistas, também participaram especialistas em mobilidade e técnicos da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. A minuta do plano segue em consulta pública. Audiências A Prefeitura realizou 10 audiências públicas em todas as regiões da cidade sobre a proposta do novo plano cicloviário para o biênio 2019/2020. A medida teve como objetivo apresentar à população as propostas de conexões da malha cicloviária, além de receber recomendações, sugestões, críticas, propostas ou outros elementos que viabilizem a implantação de ciclovias e ciclofaixas, tornando o processo mais transparente, colaborativo e democrático. A seleção dos locais de implantação foi realizada pelas áreas de planejamento da CET, adotando como principais diretrizes, desde o início do processo, a segurança, a integração modal e a implantação com o mínimo de intervenções. Na sequência, a definição dos locais seguiu o critério da conectividade entre os trechos já implantados, a fim de consolidar uma rede. A definição dos locais foi feita de forma a abranger todas as regiões da cidade. Foram ouvidos os representantes da Câmara Temática de Bicicleta do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito em processo de participação social organizado por meio de nove oficinas, realizadas entre novembro de 2018 e maio de 2019. Segundo o material de divulgação do evento, o uso da bicicleta diminui em 3% a emissão de CO² nas viagens, resultando na redução de até 18% da emissão de CO2 oriunda dos transportes. “Se o perfil de atividade física da população da cidade espelhasse o dos ciclistas, haveria uma redução de 13% do total em gastos no SUS (R$ 35 mi). Ciclistas apresentam 75% menos stress e irritação em seus deslocamentos”, apontam.


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