O bairro do Butantã sempre teve uma ligação histórica com o meio ambiente, preservando suas áreas verdes, animais silvestres e agora córregos que fazem parte das características do bairro. Devido ao avanço de indústrias, desde os anos 50 e com o grande aumento da população, a região sofreu com os impactos da modernização e a verticalização com centenas de lançamentos imobiliários. Mas a boa notícia é que recentemente a Sabesp, em conjunto com a Subprefeitura do Butantã, iniciou a despoluição dos córregos regionais, que fazem parte do projeto de limpeza e desassoreamento do rio Pinheiros, bandeira do Governo do Estado. Este trabalho está trazendo novamente vida aos córregos. As águas fluviais já contam com a presença de peixes e aves, onde antes só havia poluição. Até o presente momento são 18 córregos despoluídos, com previsão de mais dois até o final do ano. Os córregos despoluídos contam com um índice médio de 17 Dbo (demanda bioquímica de oxigênio), quando este indicador encontra-se abaixo de 30 é possível a presença de vida animal nas águas dos córregos. Defensor de causas ambientais o prefeito Bruno Covas incentiva a parceria entre a Prefeitura e a Sabesp, para atingir os objetivos do “Programa Córrego Limpo”. Esta luta em prol do meio ambiente, remonta desde o tempo quando foi Secretário Estadual do Meio Ambiente. O processo de despoluição de um córrego passa por diversas etapas. A fim de facilitar a compreensão deste processo, veja como funcionou a despoluição do Córrego Corveta/Camacuã. Primeiramente foi realizada uma visita técnica com os órgãos responsáveis e os representantes da prefeitura, para identificação das intervenções necessárias. Em seguida foi feito o levantamento de plantas e o cadastro técnico das redes coletoras de esgoto existentes na região, a qualidade da água também passou a ser monitorada. Concluídos os trabalhos de diagnóstico da situação das redes, pôde-se iniciar a etapa de desobstrução e limpeza. A Sabesp retira todo o esgoto clandestino previamente descartado nas redes coletoras. A Subprefeitura do Butantã garante a continuidade do programa realizando a manutenção e limpeza constante do local e também no que se refere à contenção das margens e regularização dos imóveis no entorno do córrego. No caso do Córrego Corveta/Camacuã, cerca de 8700 pessoas foram beneficiadas pelo serviço prestado. Já o Córrego Filomena Blois Rizzo, um dos primeiros do Butantã a ser despoluído, já voltou a ser habitado por animais como patos, carpas e outras espécies de peixes. Assim, a vida retorna gradativamente às águas da região. O Subprefeito Paulo Vitor Sapienza disse que a despoluição dos córregos da região é uma prioridade para o governador João Doria e para o prefeito Bruno Covas, sendo uma das ações essenciais para a despoluição do Rio Pinheiros. Com o avanço do projeto de despoluição do Rio Pinheiros a recuperação de diversos córregos do Butantã deve ser acelerada. Com esses dois programas de governo quem ganha é o meio ambiente do Butantã que, a cada dia, tem de volta a grandeza de sua fauna e flora.
