01/12/2023 às 00h31min - Atualizada em 01/12/2023 às 00h31min

Projeto na Raposo Tavares, na chegada ao Butantã, pode acabar com o caótico trânsito

Falta boa vontade do poder público

O Sistema Castello-Raposo é a principal ligação entre a Capital e o Oeste paulista. Inicia-se no final da Rua Reação, e termina na divisa de estado com o Mato Grosso do Sul. Mas no retorno à capital, a Rodovia SP-270 provoca grandes congestionamentos na chegada ao Butantã, e já teve “várias” promessas de obras e nenhuma realizada. Ela termina no gargalo das ruas Sapetuba, Reação, Martins e Avenidas Alvarenga, Eliseu de Almeida e até na Francisco Morato. Projetos mirabolantes e milionários existem como um “túnel” no seu final, para ligar às marginais ou uma alça de acesso gigante com o mesmo propósito. Mas nada “andou” nas últimas gestões estaduais e municipais e todos foram “engavetados”. O Grupo 1 de Jornais consultou engenheiros e especialistas, que mostram o melhor caminho, quase sem custos, para o poder público. Falta só vontade de os realizar!

Depoimentos apontam problemas
“A alternativa da saída da Raposo Tavares, para a rua Alvarenga até a Marginal, seria ótima. E olha que se faz necessária há muito tempo.” W.T.

“Precisamos ensinar a população a discutir o orçamento e conhecer o planejamento. A imprensa tem um papel fundamental. O perigo está nos palpites da rede social.” T.A.

“Boa a discussão dos projetos viários para melhorar o trânsito, mas está rolando também o EIA/RIMA da nova Linha Marron desde Cotia a São Paulo, que desafogariam a Raposo Tavares.” I.M.

“Temos que eliminar os congestionamentos pelo semáforo desnecessário na confluencia da Raposo com a rua Benjamim Mansur, que pode ser feita pela paralela, rua Marinho Claro.” W.F. 

O melhor projeto sem custos adicionais
As obras de chegada a São Paulo no bairro do Butantã já teve muitas  promessas. A  Raposo Tavares  termina no gargalo das ruas Sapetuba, Reação e Martins. O mais racional, segundo especialistas em trânsito urbano e engenheiros do setor, seria a rodovia “continuar” seu fluxo sem semáforos, em duas vias pela larga Rua Alvarenga, que propicia 4 pistas (sem eliminar o trânsito que vem também da Ponte Cidade Universitária). A Av. Vital Brasil passaria sob a Alvarenga, onde cruzam, e com pouco custo, acabando com os congestionamentos da chegada ao bairro do Butantã. O semáforo da ligação da Av. Corifeu de Azevedo Marques com a Raposo, também seria desnecessário, com a rua Benjamim Mansur, que pode ser feita pela paralela, rua Marinho Claro, que já tem passagem sob a rodovia, sendo necessário somente a inversão da mão de direção e possível ampliação, facilitando muito o trânsito de quem se dirige a Cotia e região e vice-versa.

Projetos engavetados e nunca realizados
A rodovia apresenta alguns trechos de pista simples e outros de pista dupla. No trecho compreendido entre o km 10 e 30, a rodovia possui 3 faixas de rolamento em cada sentido. No trecho localizado no centro da cidade de Cotia, a rodovia possui 2 faixas de rolamento em cada de sentido e marginais, com mais duas faixas em cada sentido, para acesso aos bairros. Em um vídeo da CCR ViaOeste, é demonstrado um projeto para a construção de uma nova ponte pode ligar a Rodovia diretamente a Marginal Pinheiros. Além disso, um túnel seria construído para acabar com o cruzamento que existe com semáforo no km 10, no Butantã. 

Ainda sem ampliação
Questionado sobre o tema, o Governo do Estado informou que os estudos de viabilidade foram contratados e estão sendo elaborados pela International Finance Corporation (IFC), que está fazendo a coleta dos dados. Desta forma, não foram selecionadas ainda as soluções de ampliação de capacidade e de melhoria rodoviária dos trechos. 

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