09/11/2023 às 23h51min - Atualizada em 09/11/2023 às 23h51min

​CET não atende ninguém e problemas com vias e trânsito do Morumbi atormentam moradores

Os problemas de mobilidade de quem escolhe o carro como meio de transporte estão cada vez piores no Morumbi. Com a verticalização da região subiram também a quantidade de carros e motoristas, mas não aumentaram as vias. Documento solicita o cumprimento das leis para o fluxo de veículos em zona estritamente residencial. Moradores fazem sugestões e abaixo-assinados ao CET, que não responde e afirma que só os técnicos da Cia. que fazem os estudos e nega reuniões com a comunidade. Moradores tinham esperança que com a nova presidência de Hemilton Tsuneyoshi, os moradores conseguiriam ser atendidos, mas nada aconteceu. Caos no trânsito do Morumbi continua.

Solicitação e sugestões com abaixo-assinado
“Os abaixo-assinados residentes e domiciliados no Jardim Morumbi (Zona Exclusivamente Residencial - ZER1) solicitam à CET- Cia. de Engenharia de Tráfego, a solução do excesso de trânsito de passagem na Av. Morumbi para a Av. Giovanni Gronchi.  Para melhor entendimento foi sugerido adotar os seguintes tipos de trânsito:
Tipo A: trânsito de passagem de autos e motos da Av. Morumbi para a Giovanni Gronchi;
Tipo B: trânsito de veículos para transporte de alunos dos 3 colégios instalados na região;
Tipo C: trânsito de passagem de caminhões dia e noite;
Tipo D: trânsito de autos, motos, caminhões e ônibus quando a Praça Roberto Gomes Pedrosa fica interditada para todos os veículos.
Sendo assim, as diversas e possíveis combinações de uso entre os tipos de trânsito (A, A+B, A+B+C+D, etc) produzem verdadeiros caos, pois convergem para a Rua Clementine Brenne (ZER1) com 6,75 m de leito carroçável, inclinação média de 15% e disponibilidade de 2 faixas, sendo que o estacionamento de autos de moradores ocupa 1 faixa.”

Somente canais oficiais e mais nada
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa que atua com o monitoramento e a operacionalização diária do trânsito. “As reclamações e sugestões dos munícipes que chegam à CET por meio dos canais oficiais da Prefeitura são analisadas para o desenvolvimento de soluções adequadas para melhoria do tráfego”. Mas não é o que acontece com moradores, entidades como a SAMOVIS-Sociedade Amigos do Morumbi e Vila Suzana e a comunidade da região, que já realizaram projetos com técnicos especializados, mas nunca foram atendidos pela CET, que se “fecha’ em uma redoma, onde só ela tem razão. Parafraseando, “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço...”.

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