06/09/2023 às 22h09min - Atualizada em 06/09/2023 às 22h09min

​Associação Paulista Viva promove e preserva a avenida e região

Avenida Paulista é um símbolo da cidade e, além da vocação para negócios e da famosa ciclovia, apresenta-se como um de seus principais expoentes culturais. Teatros, cinemas, museus e centros culturais e de compras estão sempre movimentados, assim como feiras artesanais e apresentações de artistas de rua. Destacam-se em sua extensão o Museu de Artes e São Paulo - MASP, a Casa das Rosas, o Parque Trianon, remanescente da Mata Atlântica nativa da cidade, e o Parque Prefeito Mario Covas. 
Aos domingos a Paulista é aberta aos pedestres e reúne atividades culturais e de lazer. Uma característica é a presença de artesãos na via. A atividade precisa estar regularizada. Uma ação da Operação Delegada na região recentemente, acabou causando protesto da classe. Para entender melhor a questão, a Gazeta de Pinheiros conversou com Lívio Giosa (foto), presidente da Associação Paulista Viva, que acompanhou o processo e promoveu o diálogo entre as partes envolvidas. 

Por que a Operação Delegada está atuando sobre os artesãos?
A Operação Delegada está funcionando na Av. Paulista de uma forma plena, além do policiamento e a fiscalização aos ambulantes e artesãos que estão posicionados nas calçadas e  lugares públicos da via.

A Operação Delegada foi instruída a respeitar a legislação sobre a presença dos artesãos nas vias?
Sem dúvida, a Operação foi instruída a respeitar os artesãos. O detalhe é que muitos desses  estavam com suas licenças desatualizadas ou já vencidas. Porque o artesão tem uma licença do órgão público estadual, e a outra pode trabalhar em qualquer município, qualquer cidade do Estado. Quando esse artesão vai trabalhar na cidade, precisa pedir autorização ao Executivo, para poder utilizar um espaço público. Esse é o princípio  que foi verificado nessa Operação Delegada. 

É possível promover o diálogo e auxiliar os artesãos?
Nós, da Associação Paulista Viva, achamos importante esse diálogo junto à Prefeitura de São Paulo, Subprefeitura da Sé. Já tivemos várias reuniões e agora foi definida a possibilidade dos artesãos atuarem em alguns espaços que nós, Associação Paulista Viva e Prefeitura, vamos definir. E esses artesãos vão estar autorizados nos espaços que não atrapalhem as faixas de pedestres ou das guias rebaixadas, para circulação de veículos e pessoas com deficiência, nas saídas de metrô. 

Como a Associação Paulista Viva procura potencializar a região?
A Associação Paulista Viva foi criada justamente para promover e preservar o patrimônio histórico e urbano da avenida, arquitetura cultural, social e ambiental. Nossa atividade é muito ampla e que procura sempre estabelecer um diálogo com as autoridades públicas, com a sociedade local, com todos os players locais, para que possamos sempre cuidar e preservar, no que tange o que ela representa, como símbolo de São Paulo. Este é o papel fundamental da associação, que é uma OSCIP, uma entidade sem fins lucrativos, com todos seus dirigentes voluntários, sendo cidadãos que pensam e vivem na cidade , especificamente a Avenida Paulista como ponto de referência da nossa cidade.

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