A cidade de São Paulo tem tido recorrentes exemplos de altas temperaturas e chuvas de verão, a combinação ideal para o surgimento de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças conhecidas como arboviroses (zika, chikungunya e febre amarela). No Brasil, há um aumento de 46,5% nos casos de dengue no início de 2023. Segundo dados divulgados pelo Estado de São Paulo, Pinheiros é o quinto bairro com mais casos, com uma taxa de incidência de 19,8 a cada 100 mil habitantes. Em primeiro lugar está a Barra Funda com 42,2 depois o Pari (41,4), Tremembé (25,1), Perdizes (20,1). Segundo os dados mais recentes, de 20 de abril, já houve 4.846 no município em 2023. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que em 2023, até o momento, foram realizadas mais de 1,7 milhão de ações de combate e as atividades são realizadas pelas Unidades de Vigilância em Saúde. Em relação ao Rio Pinheiros, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) informa que profissionais monitoram diariamente as águas do rio para verificar se há a proliferação de larvas de mosquito no local. Quando constatada a presença de larvas, o larvicida biológico é aplicado em grande escala justamente para evitar que haja o desenvolvimento de mosquitos. As solicitações de vistorias podem ser realizadas pelo telefone 156 – serviço “Pernilongo/Mosquito – Solicitar vistoria em local infestado” ou diretamente no site: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos/informacao?servico=812. Os números de casos e óbitos de dengue e outras arboviroses são separados por semana epidemiológica e disponibilizados no link: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/index.php?p=267596.
