26/04/2019 às 14h44min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h51min

Furtos com auxílio de patinetes acontecem na região

A Avenida Faria Lima é a mais utilizada por ciclistas na cidade. Porém, as facilidades para quem usa as bicicletas e a presença de empresas de mobilidade alternativa estão sendo usadas para que criminosos se utilizem de patinetes elétricos para abordar as vítimas. De acordo com reportagem do jornal Metro, as denúncias de crimes parecidos aumentaram nos últimos três meses. A suspeita é de que uma quadrilha formada por 10 pessoas esteja atuando na região. À reportagem, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que o número de efetivo foi aumentado no local. Patinetes Os patinetes elétricos estão na cidade desde o segundo semestre de 2018. Para destravá-lo a pessoa paga R$ 3 + R$ 0,50 a cada minuto de uso. A operação das bikes elétricas começou em 11 de março de 2019 com o preço de R$5 para o desbloqueio mais R$ 0,40 a cada minuto de uso. Patinetes e bicicletas elétricas estão disponíveis todos os dias da semana das 6h às 22h em um dos 40 pontos privados parceiros. O usuário pode encerrar a corrida dos patinetes em um desses pontos ou em qualquer local da área de atuação, contanto que tome cuidado para não atrapalhar o fluxo de pedestres. As ebikes podem ser deixadas em um desses pontos ou em qualquer local da área de atendimento onde o estacionamento de bicicletas seja permitido (paraciclos e vagas comum de veículos, perpendicularmente ao sentido da via). No final do dia a Yellow recolhe os equipamentos para recarga, manutenção e limpeza. E, na manhã seguinte, os disponibiliza novamente para uso nos pontos privados. As corridas podem ser pagas com cartão de crédito e dinheiro. Os créditos para uso das bicicletas poderão ser comprados em dinheiro em bancas de jornal e lojas, entre outros estabelecimentos parceiros espalhados pela cidade, como lanchonetes, que vão receber o valor em espécie e transferir, na hora, o montante para o app do usuário, como já acontece com as recargas de celular. A velocidade máxima das bikes elétricas é de 25 km/h e os equipamentos possuem campainha, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral e espelhos retrovisores, conforme resolução do Contran. Diferente das bicicletas comuns, o uso de capacete é obrigatório para as bicicletas elétricas. Estudos No início de janeiro, a SMT constituiu um grupo de trabalho para iniciar estudos e conduzir o processo de regulamentação dos patinetes. A Prefeitura vai analisar as experiências que outras cidades do mundo tiveram com esse modal – que integra o que vem sendo chamado de "micromobilidade" –, mapear suas potencialidades e, diante das peculiaridades da cidade de São Paulo, mirar em uma construção conjunta de normas e condutas com a participação do mercado e a sociedade. O chamamento será conduzido pelo grupo de trabalho. As operadoras deverão apresentar suas manifestações de interesse, com as propostas para participar da regulamentação, até o dia 18 de fevereiro. Elas terão que comprovar habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista e sua situação econômico-financeira. As empresas deverão assinar e cumprir um termo de responsabilidade no qual se comprometerão com a implantação de medidas de segurança e manutenção, além de garantir que a operação respeite os preceitos do Código de Trânsito Brasileiro, da resolução do Contran que disciplina a circulação de patinetes e das leis municipais sobre a ocupação do espaço público, especialmente as calçadas.   Os equipamentos precisarão ser seguros, confiáveis e de qualidade e não poderão ser estacionados de modo que impeçam ou atrapalhem o caminho e a circulação dos pedestres. A SMT trabalha para que a futura regulamentação esteja alinhada com os princípios do Plano de Segurança Viária – Vida Segura, em elaboração na capital, que adota o conceito de Visão Zero, para o qual nenhuma morte é aceitável no trânsito.


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