06/04/2023 às 22h48min - Atualizada em 06/04/2023 às 22h48min
Faixa Azul de motos não tem condições de ser implantada na atual Av. Rebouças
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), pretende expandir o projeto da Faixa Azul para mais 220 km em vias importantes da cidade, entre elas a Avenida Rebouças, que hoje possui o maior trânsito da cidade, é extremamente estreita para veículos, pois já possui faixa exclusiva de ônibus e a perigosa ciclovia de pista única. O projeto-piloto foi implantado na Avenida 23 de Maio e acompanhada pela Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAM).
Outras vias
Para ampliação do projeto serão feitos estudos de viabilidade em vias como a citada Rebouças, Eliseu de Almeida, Guarapiranga, Viaduto 9 de Julho, Marginal Tietê, Marginal Pinheiros, 23 de Maio, Rua da Consolação, Francisco Matarazzo entre outas.
Avenida Rebouças não comporta outra faixa
Moradores, motoristas de veículos e ônibus, motoqueiros e até os poucos ciclistas, questionam a possibilidade de implementação na Av. Rebouças. O estreitamento das pistas já é um fator de proibição de nova faixa, que dificulta o recurso. Já houve a “imposição” da ciclovia, sem um estudo adequado, que provoca acidentes pelo seu espaço exíguo e mínimo usado pelos ciclistas. Uma solução seria eliminar a ciclovia e aí sim colocar a ‘faixa azul’ entre os veículos. Mas isto demanda estudos aprofundados e sabemos que ‘apagar’ uma ciclovia, gera protestos e ajuizamento de atitudes do poder público.
Prefeitura aponta estudos
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito e da Companhia de Engenharia de Tráfego, esclarece que a Faixa Azul é um projeto voltado à segurança dos motociclistas, de grande importância para a segurança viária da cidade, já que esse modal é o que mais causa vítimas fatais no trânsito.
A equipe de planejamento e projetos da CET está realizando os estudos técnicos para viabilidade na Av Rebouças, a pedido dos motociclistas. Vale informar ainda que os projetos-piloto devem passar pelas Câmaras Temáticas da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN) para discussões técnicas e só após a autorização da pasta podem ser implantados.
