09/03/2023 às 22h56min - Atualizada em 09/03/2023 às 22h56min
Casos de dengue aumentam na região
A cidade de São Paulo tem tido recorrentes exemplos de altas temperaturas e chuvas de verão, a combinação ideal para o surgimento de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças conhecidas como arboviroses (zika, chikungunya e febre amarela). No Brasil, há um aumento de 46,5% nos casos de dengue no início de 2023. Segundo dados divulgados pelo Estado de São Paulo, Pinheiros é o quinto bairro com mais casos, com uma taxa de incidência de 19,8 a cada 100 mil habitantes. Em primeiro lugar está a Barra Funda com 42,2 depois o Pari (41,4), Tremembé (25,1), Perdizes (20,1).
Vacina da dengue do Butantan tem eficácia de 79,6%
A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan (Butantan-DV) mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença, de acordo com o estudo clínico de fase 3. Os dados são de um acompanhamento de dois anos com mais de 16 mil indivíduos de todo o Brasil. Durante esse período, não foi reportado nenhum caso grave de dengue nos participantes. O resultado positivo é fruto de um trabalho de mais de 10 anos com parceiros internacionais e pode ter grande impacto na saúde pública brasileira. A vacina do Butantan é tetravalente, feita para proteger contra os quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).
Produção nacional de amplo impacto
A fábrica do Butantan que produzirá futuramente a vacina contra a dengue já está pronta – lá também será produzido o imunizante contra a chikungunya (que está em fase final de ensaios clínicos). No ano passado, o parque industrial do Butantan produziu 100 milhões de doses de CoronaVac, 80 milhões de doses de vacina contra a gripe, 28 milhões de doses de vacinas contra hepatite A e B, HPV, DTaP e raiva, e 560 mil unidades de soros.
