05/04/2019 às 15h17min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h52min

Salmão é queridinho dos brasileiros, aponta pesquisa

De iguaria sofisticada à uma opção de proteína saudável recorrente no prato de quem aprecia um bom peixe, o salmão ganhou notoriedade nas ultimas décadas e deixou de ser uma exclusividade dos restaurantes japoneses. O salmão lidera a preferência, quando se trata de pescados. Segundo um estudo exclusivo, realizado pela Banca do Ramon, um dos empórios mais tradicionais do Mercado Municipal de São Paulo, o nobre peixe sai na frente dos nacionais e vem conquistando cada vez mais espaço no cardápio brasileiro. No entanto, mesmo diante da demanda crescente por pescados, o consumo ainda está muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 12 quilos por ano. O levantamento “Do essencial ao Gourmet”, que ouviu 1.360 pessoas de todas as regiões do país a fim de obter uma perspectiva da relação dos brasileiros com a alimentação e seus hábitos de consumo, constatou que apenas 12% dos consumidores excluem essa proteína da dieta. De acordo com a pesquisa, o consumo de pescados está em alta: boa parte dos entrevistados costuma comer peixe até duas vezes por mês, enquanto 31% consome de três a quatro vezes e 16% o faz acima de cinco vezes no mesmo período. Os dados revelam ainda que o peixe mais consumido é o salmão, que lidera o ranking com 53,5% de preferência. O nobre atum vem logo atrás, em segundo lugar (23,2%) e ganha da popular sardinha (17,5%); e a cavalinha ocupa a última posição, apontada por apenas 5,8% dos entrevistados como o peixe consumido com mais frequência. Segundo a nutricionista Juliana Tomandl, o salmão é considerado um dos peixes mais benéficos à saúde e sua popularização se deve, especialmente, a esse motivo: “É claro que o crescimento da cadeia produtiva e a ampla divulgação contribuíram para o brasileiro ter mais acesso à proteína. Mas, atualmente, as pessoas estão mais conscientes em relação aos produtos ingeridos e procuram opções de boa qualidade”, explica a consultora da Banca do Ramon. De acordo com a nutricionista aquele ditado “você é o que você come” é ideal para definir o peixe: “todos os nutrientes, inclusive o ômega 3 e sua famosa cor rosada, são obtidos através da sua alimentação no habitat natural. O salmão criado em cativeiro, consequentemente, não tem a mesma composição corporal do animal selvagem, mas isso não significa que a qualidade seja inferior. Esse tipo de criação, inclusive, aumentou a oferta e diminuiu os custos, ajudando a preservar os estoques naturais de salmão para que o peixe não entre em extinção. Fonte: Banca do Ramon (https://www.bancadoramon.com.br/)


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