02/09/2022 às 00h44min - Atualizada em 02/09/2022 às 00h44min

​Bebidas falsas e clandestinas vendidas em Pinheiros

Não bastasse o barulho dos bares na região, que atormentam os moradores, as empresas agora também devem ser monitorados por seu comércio. Bares na região teriam sido pegos pela ‘Vigilância Sanitária’ vendendo bebidas falsas e clandestinas. Os bares comercializavam a bebida que era produzida de forma artesanal pelo proprietário dos estabelecimentos.
“A bebida era preparada, envasada e rotulada ali, sem autorização do órgãos sanitários”, diz Alberto Garcia dos Santos, delegado-titular da 1º Divisão de Investigações sobre Infrações contra a Saúde Pública do DPCC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania).
O registro especial para produtores, engarrafadores, cooperativas de produtores, estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas deve ser solicitado ao Governo Federal. Todos estão obrigados à inscrição no registro especial. É proibido exercer estas atividades sem este registro.

Moradores comentam caso
“Previsível! Não existe meio honesto. Quem não respeita vizinhança, o espaço público, a legislação sobre o silêncio urbano, e comete diversas irregularidades, obviamente parte para uma escalada de ilicitudes, chegando a crimes graves.”J.M.R.

“Pinheiros é terra sem lei. Bares e ‘valets’ irregulares. Vendedores ambulantes que vendem de tudo no ‘Largo da Batata’. Assaltos e falta de policiamento”. C.P.J.

Dados apontam problemas
O índice de consumo de álcool no Brasil é mais alarmante do que o do uso de substâncias ilícitas, segundo o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2019. A pesquisa revelou que mais da metade da população brasileira de 12 a 65 anos declarou ter consumido bebida alcoólica alguma vez na vida. Cerca de 46 milhões (30,1%) informaram ter consumido pelo menos uma dose nos 30 dias anteriores. E aproximadamente 2,3 milhões de pessoas apresentaram critérios para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa. O consumo de álcool vem crescendo, sobretudo entre as mulheres. É o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019.
7,2 milhões de pessoas dirigiram depois de beber
Entre as pessoas que dirigiam carro ou motocicleta, a PNS estimou a proporção de indivíduos que dirigiram após o consumo de bebida alcoólica. Este percentual, para o Brasil, foi de 17,0%, o equivalente a 7,2 milhões de pessoas. Essas taxas foram maiores entre homens (20,5%) do que entre as mulheres (7,8%). O ato de dirigir carro ou motocicleta após ingerir bebidas alcoólicas foi mais frequente na área rural (22,5%) do que na urbana (16,2%). Entre os grupos etários, esse hábito foi mais prevalente entre os condutores com entre 25 e 39 anos de idade (21,2%), e a menor proporção foi a dos idosos (60 anos ou mais de idade, 11,0%).

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