04/08/2022 às 23h44min - Atualizada em 04/08/2022 às 23h44min
Rua Cardeal Arcoverde é o centro do barulho
A situação de alguns bares é motivo de debate na comunidade. De acordo com denúncias de estabelecimentos têm desrespeitado normas de barulho vigentes. A população, em depoimentos, faz denúncias, pois estão agindo fora das normas do PSIU - Programa Municipal de Silêncio Urbano.
Depoimento aponta problemas
“Tem um bar na esquina da Cardeal Arcoverde com a Mourato Coelho que fica aberto todo dia, a madrugada inteira, fazendo muito barulho principalmente entre 4h e 6h da manhã. Fica muita gente na rua, fazendo muito barulho, cantando, tocando instrumentos. É impossível dormir nesse horário para quem mora ali perto, e não é só nos fins de semana, é todo dia de terça a domingo. Ligar na PM não adianta nada e o PSIU demora meses para responder e também não adianta. Já ouvi de outros moradores que esse problema é recorrente há anos. Não existe uma lei que proíbe os bares de vender bebida entre às 1h e 5h da manhã?”
“O poder público está completamente ausente... logo mais terá algum morador irritado que vai tacar fogo no bar... triste”. A.V.
“Cardeal Arcoverde virou passarela do álcool. Haja saco pra quem mora perto.” K.F.
“Este bar já foi fechado com concreto e conseguiram reabrir novamente, acho que tá na hora de fechar com concreto.” V.Z.
“Sinto muito, mais do mesmo em Pinheiros, infelizmente não há fiscalização ou educação para este povo.” B.B.
Fiscalização cabe ao PSIU
O PSIU precisa identificar os locais que ultrapassam os limites de som e autuar o local e eventualmente caso o problema persista, o fechamento administrativo do local. A média de decibéis na cidade é de 60 decibéis entre das 7h às 19h, das 19h às 22h a altura média permitida diminuiu para 55 decibéis, e das 22h às 7h o limite estabelecido e de 50 decibéis.
Vale lembrar que a população pode solicitar a fiscalização de obras por meio do Portal 156,https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal , no aplicativo SP156 e via central de atendimento telefônico no número 156.
