29/03/2019 às 16h19min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h52min

Testosterona é o principal responsável pela maioria dos casos de calvície em homens e mulheres

De um modo geral, os cabelos existem para proteger o couro cabeludo do frio e do calor. Entretanto, hoje em dia, os fios não ocupam mais apenas o lugar de proteção, mas, também fazem parte da personalidade das pessoas. Contudo, a calvície ou a alopecia androgenética, tem preocupado muitas pessoas. É mais comum entre os homens, pois, eles produzem em maior quantidade o hormônio responsável pela perda dos fios: a testosterona. Mas, mesmo que seja o hormônio sexual masculino, as mulheres não estão isentas de sofrerem com a calvície, pois elas também produzem esse hormônio, só que em menor quantidade. De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), no segundo semestre de 2018, cerca de 42 milhões de brasileiros, incluindo homens e mulheres, sofreram com a queda de cabelo ocasionada pela alopecia androgenética e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), essa patologia atinge metade dos homens com até 50 anos de idade. Segundo o cirurgião plástico especialista em transplante capilar, Dr. Alan Wells, não existe idade certa para ter a calvície, mas que vários fatores podem ser determinantes, inclusive a testosterona. “Quando se fala em calvície a genética é um fator importante, e não é algo que é herdado apenas do pai ou da mãe, deve-se considerar que os genes dos avós também contribuem. Mas, não existe uma regra, para cada pessoa acontece de maneira diferente. No que se refere a testosterona, o hormônio sofre uma ação de uma enzima e a partir dessa reação surgem algumas substancias que reduzem a multiplicação das células da raiz e assim afina os fios do cabelo”, explica. No caso dos homens, normalmente, os sinais são percebidos com mais facilidade dos que nas mulheres. A calvície de padrão masculino ocorre nas famosas “entradas” e no topo da cabeça.  Mas as entradas não são, necessariamente, sinal de alopecia, pois elas podem acontecer de forma natural quando os homens atingem a fase adulta. Para as mulheres o padrão é um pouco diferente, essas entradas não acontecem, mas os fios vão afinando na região da linha divisória do cabelo feminino (no meio da cabeça) até atingirem o topo do couro cabeludo.

Tem cura?

Para infelicidade de quem é propenso a sofrer com a calvície, não existe uma cura. O conselho que o especialista dá é sempre ficar de olho nos cabelos, principalmente, para quem já tem histórico familiar. “A alopecia é passível de tratamento dependendo do nível que se encontra, mas se já se instalou por completa não tem como fazer os fios crescerem novamente. É importante ressaltar que cada caso é muito particular, existem jovens que já demonstram sinais de calvície, outras pessoas só percebem depois de mais velhas, não acontece na mesma intensidade para todos. Cuidar bem dos cabelos e ficar atento aos fios é extremamente importante para tratar logo no início”, detalha Wells. Fonte: Alan Wells - Cirurgião Plástico (https://wellstransplantecapilar.com.br/)
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