30/06/2022 às 23h37min - Atualizada em 30/06/2022 às 23h37min

​Covid volta a subir e uso da máscara é recomendado

É possível acompanhar que os números de óbitos por Covid tem aumentado. Foram em média mais de 200 vítimas por dia na última semana, que é a maior desde março. Nesta semana, a vacinação da segunda dose adicional já foi aberta para maiores de 40 anos. Enquanto isso, o uso de máscara volta a ser recomendado.
Na vacinação contra o coronavírus, estão elegíveis para a terceira dose adicional (DA3) pessoas imunossuprimidas com mais de 40 anos, desde que tenham tomado a segunda dose adicional (DA2) há pelo menos quatro meses. O mesmo critério vale para a DA2, que é estendida para as pessoas com mais de 40 anos de idade que tomaram a primeira dose adicional há pelo menos 4 meses.

Máscaras
Para combater a disseminação da COVID-19, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda a volta do uso de máscaras em locais fechados como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros. O uso segue sendo obrigatório no transporte público e unidades médico-hospitalares.
Em entrevista à Agência Brasil, pesquisador reforça a importância do uso de máscara. Essa é a avaliação do Epidemiologista da Universidade de Brasília, professor Mauro Sanchez. Ele diz que mais que o uso da máscara, o importante é o uso correto da máscara. Bem ajustada ao rosto, tapando nariz e boca. O especialista alerta que os modelos PFF2 e N 95 são os mais recomendáveis, mas dá outras opções para quem não tem acesso a esses modelos, que hoje tem um preço elevado no mercado.

Máscaras melhores
Quase dois anos depois do início da pandemia, especialistas apontam que algumas máscaras não possuem grau de proteção suficiente contra o vírus. Segundo estudo da Organização Mundial de Saúde, os tipos que são de tecido, por exemplo, garantem apenas 2% de proteção contra a variante Ômicron . Por isso, a pesquisadora da Fiocruz, Theolis Bessa, lembra que é importante estar atento à segurança oferecida por cada tipo de máscara.
Seja pelo tipo de material, seja pelo design do produto, os detalhes fazem diferença na hora da proteção. As máscaras de tecido, mesmo que nem sempre garantam percentual alto de segurança contra o coronavírus, às vezes são as que cabem no orçamento de algumas pessoas. Como a realidade social de muitos nem sempre dá oportunidade para aquisição de equipamentos de proteção adequados, a especialista da Fiocruz dá dica de proteção mais acessível.

Estudo mostra que coronavirus pode ficar mais tempo no organismo
Um homem de 38 anos, que apresentou durante 20 dias sintomas leves de COVID-19, permaneceu por 232 dias com o novo coronavírus sendo detectado no organismo e sofrendo mutações. Se não tivesse recebido acompanhamento médico constante, mantido distanciamento social e usado máscara, poderia ter disseminado o patógeno por mais de sete meses.
O caso atípico de infecção pelo SARS-CoV-2 faz parte de um grupo de 38 pacientes acompanhados semanalmente, no início da pandemia, por pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP (PCPU). Os pacientes foram seguidos até que dois ou três testes consecutivos de RT-qPCR dessem negativo.
O estudo, apoiado pela FAPESP e publicado na revista Frontiers in Medicine, é um alerta sobre o risco de liberar pacientes com COVID-19 após sete, dez ou mesmo 14 dias do teste positivo, como previam os protocolos iniciais de combate à COVID-19. Além disso, reforça a necessidade da vacinação e de se manter o distanciamento social e o uso de máscaras.

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