09/06/2022 às 23h05min - Atualizada em 09/06/2022 às 23h05min

​Comunidade se une por segurança. “Vigilância Solidária”, Conseg e PM apoiam a região

Com a insegurança rondando a região, um grupo de moradores tem se unido em grupos de conversa para monitorar a situação. As reuniões do Conseg são uma plataforma para aprimorar as questões ligadas ao tema, além de serem um canal direto com os órgãos competentes. A ideia de Grupos de Vigilância Solidária é aglutinar e organizar em busca do entendimento e da implementação das ações possíveis.

Moradores trazem depoimentos
“Meu filho estuda no Colégio Objetivo de Pinheiros (Rua Ferreira de Araújo). Hoje, (2/6) na saída, ele foi abordado por um menino magro, moreno, pequeno (uns 13 anos), em uma bicicleta, que tentou assaltá-lo. Neste momento, ele ainda estava na rua Ferreira de Araújo, próximo à Rua Paes Leme. As pessoas tentaram intervir e meu filho, com medo, saiu correndo. Estão ocorrendo muitos assaltos nas imediações do Largo da Batata e na região da Av. Faria Lima. Conversei com a diretora do Colégio Objetivo, que disse que vai pedir um policiamento ostensivo. Por favor, me ajudem, nos ajudem. Enviem e-mail solicitando policiamento ostensivo para a nossa região e contem suas histórias. Eu consegui este: [email protected]” T.B.K.

“Também recomento participar do CONSEG Pinheiros, onde estão presentes representantes da PM, Guarda Civil e Delegacia de Pinheiros” I.P.

“Um absurdo, no centro de SP moleques de bicicleta arrancam correntes e celulares. A moda pegou e o pior é que por serem menores, não são punidos. É o fim!” N.C.

“Há tempos que essa área é problemática! Pelo pessoal que anda de bike é conhecida como ‘faixa de Gaza’. Eu não passo de bike por lá de jeito nenhum (prefiro fazer um caminho maior do que passar por lá). Muitos desses assaltantes são menores e aí a polícia não pode fazer nada….“ G.W.

“Via da janela do quarto os assaltos à época das gangs dos meninos. O delegado finalmente começou a indiciar os pais por negligência, entre outras coisas (já que o Conselho Tutelar imediatamente age para liberar). Faz tempo que os garotos não ‘atuam’ aqui na ‘Faixa de Gaza’. G.O.

“Aquelas crianças eram de duas ocupações que não existem mais. Mas repito, a segurança foi ‘dividida’ entre PM e GCM e a segurança da região do Largo é responsabilidade da GCM. Tentamos há tempos reestabelecer a Base Comunitária no Largo, que julgamos muito importante para a região, mas somos sempre a ‘meia dúzia de seis’. Enquanto a comunidade não se manifestar em maior número, e apoiar a questão, nossa voz não será ouvida, infelizmente.” E.O.

“A cidade toda está assim, assaltos em qualquer lugar e a qualquer hora.” S.C.

“Depois que fui assaltada 2 vezes no mesmo mês na rua Amaro Cavalheiro, nunca mais tive tranquilidade, fiquei paranoica ...cruel”. S.S.

“Participe da reunião do Conseg e peça a palavra! Somente com os BOs e a participação da comunidade conseguiremos ser ouvidos…” M.L.A.N.

Participar do Conseg ajuda na segurança
“Moro no Jardim Bonfiglioli, gostaria de formar um Grupo de Vizinhança Solidária. Tenho participado da reunião do Conseg Butantã para me inteirar das informações necessárias.” L.H.

“As reuniões acontecem na primeira quinta-feira do mês Às 19H30. Local Av. Vital Brasil 1000. Universidade São Judas Tadeu. O Conseg Butantã é o Conselho Comunitário de Segurança da região.” C.D.

“Parabéns pela iniciativa. No geral as pessoas reclamam dos problemas do bairro (principalmente a questão da segurança) mas não se envolvem ou participam das ações realizadas a fim de saná-las. Participar das reuniões do Conseg Butantã já é um ótimo começo. Quando os órgãos competentes não recebem reclamações, eles entendem que tudo “está bem”. M.N.

“O engajamento dos moradores é vital para manter a ordem no bairro, adequando a quantidade de policiais mediante as ocorrências e mapeando os pontos e horários mais críticos. O grupo tem 38 mil membros. Já pensou se 10% participasse ativamente das reuniões? Vamos lá, moradores.” M.S.M.

“Parabéns pela sua atitude em exercer sua cidadania. Se todos assim fizerem,  conseguiremos mudar o nosso entorno.” S.L.

Vigilância Solidária é outra ferramenta da segurança
“Muito bem, temos que ter foco nos temas a que nos propomos nesse grupo, resumidamente: 1. Ser uma tribuna numerosa e representativa do bairro (quanto mais numerosos formos mais seremos ouvidos - seríamos uns 350 se ninguém saísse) 2. Conhecer, avaliar e implementar as propostas mais simples, elementares e eficazes do “Vizinhança Solidária” (qualquer melhora anima quem faz e conforta quem vê) 3. Aumentar a presença policial nas ruas, seja nos limites do efetivo público ou patrocinando modelos privados (isso é segurança visível)” J.E.S.

A Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais conversou com Jorge Eduardo de Souza, Presidente da SAMOVIS – Sociedade Amigos do Morumbi e Vila Suzana sobre a situação local.

Gazeta de Pinheiros - Que ações a comunidade tem tomado como iniciativa própria? Conta com o auxílio do poder público?

Jorge Eduardo de Souza - A força policial do Morumbi tem estado presente e mostrado muita eficiência. Mas há muito o aparato público já se mostrou insuficiente para os dias atuais, seja numericamente ou em mesmo na atualização de equipamentos e no emprego de tecnologia. Falta adequação dessa força à realidade dos fatos atuais. Falta investigação profunda, rápida e eficaz em cada latrocínio. Falta formulação de estratégias de curto, médio e longo prazo, e isso depende muito dos elevados escalões da segurança e da justiça municipal, estadual e federal, que parecem não ter qualquer plano, e essa aparente falta de planos transfere as insatisfações da opinião pública para esses policiais abnegados, que vão pra luta desprovidos do mínimo, expondo suas vidas em condições operacionais e salários nada motivadores, e ainda assim pouco reconhecido por aqueles que protegem. Falta convergência dessa força com a comunidade que defende. Falta na comunidade a percepção dos limites públicos e da necessidade de aportar recursos e esforços privados para cobrir essa lacuna, mas sempre em harmonia com a força publica  e  nos limites dos orçamentos privados

PM promove reunião sobre Vizinhança Solidária
Ontem (9), a 1ª Cia do 16BPM/M promoveu reunião/palestra institucional da PM visando fomentar a cultura de segurança pública, e Vizinhança Solidária”, esclarecendo conceitos básicos de prevenção primária, social e criminal, além de dúvidas sobre uso de tecnologias disponíveis e o melhor entendimento das missões das Forças de Segurança e dos demais Órgãos do Poder Público para as demandas da sociedade. Estiveram presentes lideranças Comunitárias para conhecerem a 1ª Cia do 16BPM/M, seus serviços, meios e profissionais. Além disso, houve o convite para a participação das Reuniões do CONSEG , cuja próxima reunião mensal ocorrerá dia 30 de Junho (última quinta-feira de cada mês), no subsolo/ Estacionamento do Extra Panamby.

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