10/03/2022 às 22h46min - Atualizada em 10/03/2022 às 22h46min

​População reclama dos serviços e fiscalização ineficiente da Subprefeitura de Pinheiros

Criadas para servir à população local, as subprefeituras são o elo entre a comunidade e o Executivo. Porém, muitas vezes, há ruídos nessa relação, principalmente em Pinheiros. Reclamações sobre serviços e atendimentos, além de fiscalização ineficiente estão acontecendo, No ano passado, uma pesquisa apontou os problemas que colocam as regionais em um ranking negativo. O Instituto Orbis ranqueou as subprefeituras da cidade. De acordo com a matéria, a de Santo Amaro está entre as piores e a de Pinheiros nem é citada. A pesquisa levou em conta os chamados abertos, encerrados e pendentes no sistema 156.

Depoimentos comentam o atendimento
“Cada dia que passa, essa Regional de Pinheiros é uma ‘porcaria’. Agora a tal ‘Praça de Atendimento’, somente com agendamento. Todos os funcionários lá dentro no maior ‘bate papo’. É uma vergonha! E ainda tenho que escutar: o que você quer é fácil… é só ir na internet!” D.P.F.
“O retrato do serviço público—mas também de qualquer pretenso “atendimento” hoje em dia. Falar com um ser humano, NUNCA!” S.S.
“Para que então aqueles ‘incompetentes’ sendo pagos com o nosso dinheiro e com ZERO EMPATIA com o munícipe!” D.F.

Agendamento deve ser feito no 156
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, informa que o agendamento de serviço nas Praças de Atendimento das Subprefeituras acontece de acordo com o Decreto 59.283 de 16 de março de 2020, Artigo 12, parágrafo único.
Desta forma, para solicitar atendimento, é preciso agendar horário via Central SP156 – disponível em telefone e aplicativo, além do portal – ou pelo site http://agendadesc.prefeitura.sp.gov.br/ e, posteriormente, se dirigir até a unidade escolhida, portando os documentos necessários. É permitido apenas um serviço por agendamento.
Vale esclarecer que dúvidas, sugestões ou reclamações podem ser dirigidas ao atendente da unidade, no balcão de atendimento das praças, mesmo sem agendamento.

Leitor contesta fiscalização em obra
Há algumas semanas, a Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais recebeu o seguinte depoimento: “Sem placa de responsável técnico, de autorização ou processo na Prefeitura, sem tapume de proteção, sem nada que indique regularidade ou legalidade da obra. E fica a menos de 500 metros do CREA na Av. Faria Lima e a menos de 1.000 metros da Subprefeitura. Parece que a Rua Tucambira com a Fernão Dias estão no meio da terra de ninguém, ou melhor, estão na terra da ilegalidade.” J.M.R.
RESPOSTA: “A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, informa que não consta qualquer tipo de irregularidade passível de fiscalização na obra. Após vistoria, constatou-se que a obra abrange troca de revestimento interno, pisos, reboco externo, portas e janelas. Não havendo mudanças na estrutura da edificação, a obra se enquadra na Lei 16.642/17, sendo isenta da necessidade de alvará ou placa de identificação na fachada do imóvel”.
Entretanto, novo depoimento questiona a posição da Prefeitura: “Informações falsas da Subprefeitura. Foi sim trocada estrutura interna por vigas e pilares de aço. Não é possível que nem tapume não seja exigível. Comprovando que a resposta dada não condiz com os fatos, as fotos feitas hoje, 07 de março, feitas da calçada, mostram que foi refeita toda a estrutura do imóvel, concretada nova laje e escada, pilares, colocadas vigas e colunas de aço... Nem precisa entrar no imóvel nem perícia para verificar.  Só mantiveram parte das paredes externas (que antes eram a ‘estrutura’ do imóvel) e o telhado (cuja tesoura aliás está com ‘escoramento’), ou seja, a casca do imóvel. Se isso não é uma obra que tenha que ter responsável técnico, com placa e demais licenciamentos e aprovação da Prefeitura, então...”. J.M.R.
Questionada, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, informou que em nova vistoria no local, ratificou que não se trata de obra estrutural, porém, foi aplicada multa pela falta de tapume no alinhamento da obra, rente à parede da calçada.

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