03/03/2022 às 23h09min - Atualizada em 03/03/2022 às 23h09min

​Placas de trânsito caídas atrapalham o trânsito. E a burocrática CET nada faz

Para se locomover, obter informações de ruas, sinais de trânsito e outros pela cidade, a população conta com o auxílio das placas de sinalização. Mesmo com a presença de GPS, as indicações de endereços, velocidade permitida, saídas e desvios necessários são fundamentais para que a ordem no trânsito seja mantida. Em alguns locais, a ação do tempo ou o vandalismo danificam as placas, que precisam de manutenção ou troca, que não são feitas pelo DSV, responsável, mas que se omite deste importante serviço para o munícipe.

Dados 
São Paulo privilegia o transporte individual sobre o transporte coletivo, levando à atual taxa de mais de um veículo para cada dois habitantes. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, São Paulo possui 8.761.213, sendo 5.955.433 automóveis e 1.053.017 motocicletas, com dados de dezembro de 2020. A cidade abriga  12.325.232 habitantes, sem contar a movimentação da população de municípios vizinhos.

CET “deveria” fazer a manutenção
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é um órgão público de “escritório”. Não sabe onde tem que fazer os reparos e só se organiza com “pedidos oficiais” dos moradores. Recentemente leitores pediram a manutenção das placas localizadas no cruzamento das ruas Manuel Jacinto e Francisco Proença, no Butantã. O CET pediu então números exatos, esclarecimentos e maiores dados. Só depois de “preencherem todos os requisitos burocráticos” e após muito tempo, os locais passaram por manutenção. Os técnicos nas ruas do CET conhecem os problemas, mas não “enxergam”. Andam pelas ruas e não informam as placas caídas ou deterioradas. Informam que os problemas relativos à sinalização de trânsito devem ser realizadas somente por meio dos agentes de trânsito, que “comunicam” aos departamentos sobre a necessidade de reparo. “A CET ressalta, ainda, que a população pode colaborar, fazendo a solicitação para manutenção da sinalização por meio do telefone 156”. Como são poucas as solicitações, as dezenas de placas do Morumbi, Butantã, Pinheiros e da capital continuarão sem manutenção. A burocracia vence a comunidade.

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