24/02/2022 às 22h32min - Atualizada em 24/02/2022 às 22h32min

População relata aumento de assaltos e roubos em toda a região

População de Pinheiros e Butantã registra aumento em ocorrências policiais na região. Em grandes metrópoles, a questão da segurança é sempre uma preocupação. São muitos os casos de arrastões, furtos e assaltos. Os números comprovam que, mesmo em período de pandemia, a insegurança continua rondando a população.

Moradores confirmam com depoimentos
“Ontem (12/2) às 23 horas, subindo a rua Fradique Coutinho, logo após a loja de brinquedos, um motoqueiro com bolsa de entrega me abordou com uma arma pedindo meu celular. O bairro está muito violento. Se cuidem…!”J.V.

“É importante fazer o B.O., como estatística para aumentar o contingente policial na região.” E.O.

“Pinheiros está infestado de criminosos armados. Outro dia um amigo nosso foi abordado na rua Matheus Grou por um motoqueiro de ‘Ifood’ que estava armado.” S.M.

“Sábado (12/2), vimos dois motoqueiros em atitude bem suspeita na rua Cardeal Arcoverde com a Fradique Coutinho, vindo da Mourato Coelho e indo atrás da ‘Banca do Roberto’. Realmente o bairro de alguns anos para cá, está cheio de bandidos e ladrões. Eu mesmo não consigo entender e me pergunto todo dia, de onde brota tanto ladrão?” G.A.

“No domingo de manhã, umas 7 horas, meu marido viu da janela do apartamento dois ‘caras’ numa moto, assaltarem uma moça na rua Joaquim Antunes entre as ruas Teodoro Sampaio e a Cardeal Arcoverde. Levaram a bolsa e o celular. A especulação imobiliária do bairro também aguça os maus intencionados, em um bairro onde apartamentos são vendidos por cifras milionárias.” M.B.A.W.

“Vi a mesma cena na rua Peixoto Gomide. Não é Pinheiros. É a cidade entregue nas mãos de bandidos.. Dois de moto com mala de Ifood.” M.B.

“Dia 5 de janeiro, por volta das 23h50, fui assaltado assim também, a poucos prédios do meu, na Rua Joaquim Antunes. Motoqueiro com mala do ‘Ifood’ parou a uns 5 metros na frente de onde eu estava, vindo e até fingiu que ia na portaria do prédio onde parou, mas assim que eu cheguei perto para passar por ele, tirou a arma e já foi pedindo o celular. Pior que é cheio de câmeras dos prédios ali, mas aparentemente não dá em nada.” L.C

”Que tristeza...! Moro na Vila Gomes há 40 anos, e nunca vi tanta violência como estou vendo na nossa região”. M.I.B.

“A semana começou muito mal na nossa região. Estes ‘malditos’ não dão paz e sossego para nós. Onde vamos parar com essa violência, que cada dia só aumenta?” A.I.C.

“Não temos mais sossego, eu e meu marido quase fomos sequestrados na avenida Otacílio Tomanik, pois dois indivíduos armados fecharam meu carro e desceram armados, mas eu acelerei e consegui me safar ( não façam isso, é muito perigoso, mas na hora eu não consegui pensar...só agi)”. R.C.M.C.

“Passou na TV que o sequestro foi no Jardim Peri Peri e as vítimas foram localizadas na São Remo.” J.S.

“O que me dá raiva é sempre a mesma história. Os suspeitos tinham várias passagens pela polícia. Isso significa que não deveriam estar soltos na rua. Está na hora do povo, que sofre esse tipo de violência, começar a processar o Estado e os poderes públicos. Quem sabe assim, esses políticos acordam e começam a atualizar nossas leis. Absurdo isso!” J.W.P.

“99% dos infratores tem passagem na polícia. Na primeira já recebem o bilhete único, que dá direito a liberdade em qualquer delegacia para as próximas passagens! Quanto a nós, que Deus nos proteja! Se depender do Estado ou daqueles que se julgam da Justiça...agem só se for contra nós!” S.S.G.

“A região está a perigo, pois ontem a noite (20/2) tinham 3 motos com 6 indivíduos sem capacete, rondando o Rio Pequeno e Bonfiglioli armados.” F.V.

“Presenciei um assalto bem pertinho da vila atual da Gazeta, estava conversando com os proprietários da loja Havana que abriram onde era a Entremeio e um motoqueiro estacionado na R dos Pinheiros antes de pegar a moto assaltou o casal que eu tinha acabado de conversar, “me passa o relógio”; mostrou uma arma dentro da jaqueta de motoqueiro. Com capacete e máscara!” R.O.

Estatísticas assustam
De acordo com as estatísticas oficiais, a insegurança este presente, mesmo em período de pandemia. Pinheiros, porém, tem um cenário pior de furtos, com números maiores de 4000 por ano, o que dá um mínimo de 10 furtos na região por dia. A Vila Sônia, o Butantã e o Portal do Morumbi apresentaram números parecidos nessa relação, variando de 1200 a 1750 furtos anuais, algo em torno de 3 a 5 ocorrências do tipo. Números muito próximos também aos registros de roubos nestes bairros.
Em Santo Amaro, por exemplo, há cerca de 1.800 roubos por ano. Ou seja, uma média de quase 55 roubos por dia são registrados na delegacia do bairro. Se contarmos os cerca de 3000 furtos anuais, são mais de 8 furtos registrados no distrito por dia.

Registro de Ocorrência é essencial
As polícias paulistas informam que trabalham de forma ostensiva. “O patrulhamento preventivo realizado pela PM é reorientado e intensificado com base na análise dos índices criminais e dos boletins de ocorrência registrados. O efetivo atua por meio dos programas Força Tática, Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM), Ronda Escolar, Radiopatrulha e Policiamento Comunitário. É importante que as vítimas dos crimes patrimoniais acionem a autoridade policial seja por meio presencial ou eletrônico, pois a comunicação formal dos fatos faz com que as ocorrências sejam investigadas, os autores responsabilizados e o policiamento na área reorientado”, informa a PM. O trabalho em conjunto entre as polícias possibilitou na prisão e apreensão em flagrante de 378 pessoas, nos sete meses desse ano, 8% a mais que no mesmo período do ano passado.

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