17/02/2022 às 22h37min - Atualizada em 17/02/2022 às 22h37min

Semáforos ”burros” sem sincronização são as críticas constantes à CET e ao Secretário Ricardo Teixeira

Os problemas de mobilidade de quem escolhe o carro como meio de transporte estão cada vez piores no Morumbi e Butantã. Com a verticalização da região subiram também a quantidade de carros e motoristas, mas não aumentaram as vias. Um desses corredores viários é a Avenida Giovanni Gronchi, com sentido do tráfego em mão dupla na maior parte do traçado e ruas perpendiculares para acesso às áreas residenciais, além do problemático corredor de ônibus implantado nesta estreita avenida.
No ano passado, a CET informou que havia reprogramado o ciclo semafórico da Avenida Giovanni Gronchi. Porém, relatos dão conta da permanência da lentidão no fluxo de automóveis nas horas de pico. Ou seja, os semáforos continuam “burros” sem sincronização emperrando todo o tráfego da região, conforme afirmou o Secretário Municipal de Mobilidade e Trânsito, vereador licenciado Ricardo Teixeira, em agôsto de 2021. Mas nada foi feito, para minimizar o problema, apesar das declarações de Teixeira e pelos péssimos serviços da ultrapassada CET, que nunca passa por modernização.
Em nota, na época, a Companhia afirmou que, em decorrência da reativação dos 900 metros de faixa reversível das avenidas Giovanni Gronchi e Morumbi, para quem segue no sentido Av. Cidade Jardim, a Companhia de Engenharia de Tráfego registrou aumento expressivo da lentidão no sentido oposto, para quem segue em direção ao Estádio do Morumbi. Com o objetivo de manter a segurança da via e a fluidez em ambos os sentidos, sem a montagem da faixa reversível, a CET reprogramou o ciclo semafórico do trecho ampliando os tempos de verde entre as 5h30 e 10h30. O resultado continua insatisfatório, pois os problemas continuam e mais: a CET esqueceu do horário de pico, das 17 às 21 horas no sentido centro/bairro, que possui grandes congestionamentos frequentemente.
Apesar da CET ressaltar que a avenida é monitorada diariamente para identificação e retirada de interferências, os tempos semafóricos não são revisados continuamente, e não melhoram as condições de segurança e fluidez do local.

Campanha antiga
A comunidade local há tempos se organizava pela solicitação. Nas páginas dos semanários do Grupo 1 de Jornais, muitas foram as vezes que a voz da comunidade fez a solicitação. A avenida Giovanni Gronchi possui aproximadamente 7 km de extensão, indo do Palácio dos Bandeirantes até a Avenida João Dias, fazendo a ligação da zona oeste com a zona sul. A avenida garante muito mais do que a locomoção de moradores dos bairros próximos, pois muitos usuários da via, vem do extremo sul e até mesmo de outros municípios da região metropolitana.
Os motoristas apontavam, porém, para o acúmulo de paradas que precisavam fazer. Principalmente durante os horários de pico, as poucas vias de entrada e saída do bairro apresentam características que dificultam o deslocamento dos motoristas.

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