10/02/2022 às 22h11min - Atualizada em 10/02/2022 às 22h11min

​Surto de sarampo está chegando na região. Cuidado! Prevenção é tudo

Assim como a covid-10, o sarampo é uma doença transmitida pelas gotículas de saliva com partículas do vírus dispersas em aerossol, o que favorece a transmissibilidade - cada infectado pode transmitir para até 18 pessoas. Além disso, o sarampo pode evoluir para casos graves e ocasionar complicações sérias, como pneumonia, encefalite e morte. A pessoa infectada pode apresentar tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e manchas avermelhadas na pele.
Segundo a Agência Brasil, a cobertura vacinal tem ficado abaixo da meta necessária entre crianças com até um ano de idade: em 2020 a cobertura foi de 85% e em 2019, foi de 91%. A meta é imunizar 95% dessa população. A vacina tríplice viral (primeira dose) previne contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a tetra viral é aplicada em seguida, como uma segunda dose, e também previne a varicela. Ambas fazem parte do calendário de rotina e estão disponíveis nos postos de vacinação durante o ano todo.

Moradores afirmam ocorrências na região
“Na semana passada e, hoje novamente, tivemos a visita da Vigilância Sanitária na nossa LOJA. Eles nos falaram de surto de sarampo na região, recomendando vacinação urgente. Nosso funcionário, tomou a vacina agora na Drogaria São Paulo, esquina da Rua F. Coutinho/Rua Wisard. Ele tem 30 anos e já havia essa vacina na infância. Vocês também receberam essa visita?” G.M.B.A.

“Resposta da UBS: Manuela, teve sim um caso de sarampo, mas fazemos o bloqueio em uma área delimitada onde são efetuadas em nove quarteirões ao redor do caso índice.” M.P.

“Tive em minha casa a visita de duas moças da UBS da rua Purpurina falando que já temos 3 casos de sarampo no bairro. Quem não tomou a vacina seria muito bom providenciar...” R.A.

Isolamento e máscara ajudam no combate
A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) e da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), informa que de janeiro até o momento, não há casos confirmados no município de São Paulo.
Diante da ocorrência de caso suspeito de sarampo, a Coordenadoria de Vigilância realiza monitoramento da pessoa infectada e dos seus contactantes, além de colocar em prática ações de controle como a análise das carteiras vacinais e imunização dos indivíduos com esquema vacinal incompleto ou inexistente para tríplice viral.
Na ocorrência de resultado positivo, preventivamente, esta ação é ampliada para o quarteirão de residência do paciente e seus quarteirões próximos. A demarcação da área contemplada é realizada pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS), responsável pela atividade, em conjunto com a equipe de vigilância epidemiológica.
A SMS esclarece ainda que os casos positivos apenas são confirmados após a análise de amostras laboratoriais do paciente, juntamente com as informações levantadas pela investigação epidemiológica.
É importante destacar que a redução no número de casos pode ser influenciada por diversos fatores, tais como: o isolamento social, a não procura por atendimento pelos pacientes sintomáticos, maior sensibilidade da assistência ao agravo em evidência (infecção por SARS-COV-2) e subnotificação de casos suspeitos.
O órgão reforça que o sarampo é uma doença imunoprevenível e a vacina tríplice viral é a única forma de prevenir a ocorrência da doença na população. É ressalta que os pais devem ficar atentos ao Calendário Nacional de Vacinação.

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