03/12/2021 às 00h01min - Atualizada em 03/12/2021 às 00h01min

​Moradores não querem o ‘Carnaval de Rua’ na região

Se confirmado que haverá carnaval, a expectativa é que a cidade receba cerca de 18 milhões de foliões no período pré, durante e pós folia, que serão entre os dias 19 de fevereiro e 6 de março. Região oeste deve receber 85% do público. Evento só deve ocorrer dependendo da situação da pandemia. Porém, a população local já demonstra preocupação e a multidão que invade as vias da Vila Madalena e Pinheiros, acompanhando os barulhentos e problemáticos blocos de rua. Inúmeras cidades do interior do Estado, já anunciaram a suspensão das festas de início do ano e de carnaval.

Comunidade se organiza

“Tivemos uma reunião presencial na Subprefeitura para tratar de assuntos relacionados à região, como os incômodos causados pelo excesso de ruído, a atuação dos valets, zeladoria, eventos em áreas públicas e carnaval. Nos últimos anos, a Subprefeitura teve pouca, ou nenhuma ingerência sobre a festa, ficando responsável, somente, pela fiscalização de ambulantes e bares clandestinos. O que sabemos até agora: a princípio, a avenida Faria Lima, e o Largo de Pinheiros, não serão utilizados pelos mega Blocos e trios, ficando a via livre para automóveis e o Largo deve novamente ser cercado para evitar aglomeração. Os blocos menores, devem circular na nossa região. Mas se você tem horror à festa, já se programe para deixar a cidade, se puder, porque até onde sabemos, o evento deve ocorrer. Será protocolado um ofício em audiência com o prefeito, em que várias Associações, Coletivos e Grupos assinam conjuntamente, do qual participamos e nos fizemos representar.” Baixo Pinheiros Comunidade

“Vamos massificar essa campanha contra o Carnaval. Nos proibiram de estudar. Nos proibiram de confraternizar. Nos proibiram de trabalhar. Nos proibiram de ir na igreja. Nos proibiram de viajar. Nos proibiram de perguntar. Nos obrigaram a tomar uma vacina experimental. Agora querem fazer carnaval para quê? Foi com um Carnaval contagiante que tudo começou em 2020. E agora querem fazer tudo de novo. Para quê? Além das brechas de superfaturamento e das compras sem licitação, querem provocar uma nova onda da pandemia. Porque gera o caos no ano da eleição. Eu gosto de carnaval. Mas, agora é hora de dizer: fica em casa!” N.G.

“Tem todo meu apoio.....” S.S.A.

“Concordo plenamente. Só não posso dizer que gosto de carnaval. Muito pelo contrário, mas isso pela bagunça que acontece nos bairros, e Pinheiros tem sido muito atingido”. B.K.

“Um estudo inédito sobre o carnaval de rua na capital e identificou que 85% do público fica concentrado em 10% dos eventos. O prefeito afirmou que o evento não deve ter restrições sanitárias por causa da pandemia e estima que seja o maior já realizado na cidade, com a presença prevista de 15 milhões de pessoas.” Pinheiros Vila

“Mais dinheiro do contribuinte jogado fora. Pega o dinheiro do carnaval é arruma o Hospital Sorocabano.“ H.P.

“Que horror! Nossa loja durante a pandemia ficou fechada. E no período do Carnaval optamos por fechar também em todos fins de semana. Isso porque só entram pessoas pedindo pra usar WC.” G.M.B.A.

“Que loucura. Lamentável.” B.K.

Carnaval depende da pandemia
O secretário Edson Aparecido enfatizou que a realização do carnaval 2022 dependerá da situação da pandemia na cidade e só acontecerá após a autorização da equipe de Atenção Básica da Secretaria. O grupo é composto por sanitaristas, epidemiologistas e infectologistas, que foi responsável pela construção das estratégias de enfrentamento ao coronavírus desde o primeiro diagnóstico na capital. “Em um evento com este tamanho não poderíamos deixar para fazer o planejamento com quatro meses de antecedência. Por isso, seguiremos com o monitoramento em relação aos novos casos, internações, óbitos e outros fatores da Covid-19, que são analisados diariamente pelas equipes de saúde”, destacou o secretário.

440 blocos
A Prefeitura publicou a aprovação de 440 blocos para no Carnaval de Rua 2022. Essa é mais uma etapa do planejamento da cidade para o evento, cuja realização depende das autorizações dos órgãos de Saúde que avaliam o cenário epidemiológico da pandemia da Covid-19.

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