02/12/2021 às 23h55min - Atualizada em 02/12/2021 às 23h55min

​Faltas de medicamentos nas UBSs são as novas reclamações dos moradores

De acordo com depoimentos de moradores do Butantã ao Grupo 1 de Jornais e nas redes sociais, a situação das UBSs da região continua problemática. A Secretaria Municipal da Saúde, está monitorando semanalmente todas as reclamações, apurando e respondendo, pela ASCOM Assessoria de Comunicação/SUS. A preocupação agora é com a falta de medicamentos.

Depoimentos apontam os problemas

“Todos os postos de saúde estão sem remédios para diabetes. UBs Rio Pequeno e também Vila Dalva. Unidades do Butantã geral, com este problema....”E.S.

“Descaso total com a população.” L.C.

“Que pena esse posto sempre ajuda as pessoas”. K.C.

“O meu remédio da pressão, já não acho faz é tempo.” T.L.

“Não tem praticamente nenhum remédio. Ontem (29/11) fui em 3 Postos e só tinha Dipirona.” M.R.

“Ontem (29/11) abri uma reclamação no 156, pela falta de fraldas e medicamentos. Só aguardar! Todos devem ligar para reclamar também, quem sabe resolve!” V.C.R.

Pandemia ocasionou problemas com medicação
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que, rotineiramente, os medicamentos e insumos são repostos conforme programação efetuada pelo setor de suprimentos da Pasta. Mediante a disponibilidade, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) realizam o remanejamento entre os equipamentos da rede municipal.
O órgão esclarece que a alteração de consumo ocasionada pela pandemia provocou mudanças significativas nos processos de compra, por causa do aumento de preços e a escassez dos produtos no mercado. Com isso, todas as rotinas de compras da SMS foram adaptadas, por efetivação de novos contratos por conta do aumento de demanda ou abastecimento a curto prazo, devido à variação de preços dos insumos no mercado, prejudicando significativamente, a cadeia de abastecimento.
Os estoques da rede municipal são baseados nos estoques estratégicos do seu almoxarifado central (CDMEC) e os itens já distribuídos entre as mais de 1.000 unidades de saúde. Está aberto um processo de compra para 11,2 milhões de fraldas, entre os tamanhos (P, M, G e EXG). A compra e o recebimento devem ocorrer nos próximos dias. Por conta da Covid-19, houve falta de matéria-prima para a confecção das fraldas, já que parte do material foi utilizado para a confecção de aventais utilizados no combate à pandemia.
A relação municipal de medicamentos essenciais (Remume) pode ser acessada por meio do link:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/REMUME_dispensacao_atualizada_10_2021_final.pdf

Secretaria da Saúde aponta fiscalizações na região
Em relação aos depoimentos publicados na edição da semana passada do Grupo 1 de Jornais, responsável pela publicação da Gazeta de Pinheiros, Jornal do Butantã, Morumbi News, Tribuna de Santo Amaro e São Paulo News, a Secretaria Municipal da Saúde afirma manter fiscalização nos locais citados. A SMS, por meio da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste, informa que o Centro de Saúde Escola Butantã possui um cirurgião dentista. A Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Dalva conta com dois profissionais para atender as necessidades dos usuários. Juntas, realizam em média 160 atendimentos mensais, considerando consultas a cada 60 minutos.
“As equipes estão seguindo as orientações da SMS para este período de pandemia, que gerou uma demanda reprimida em nossas unidades. O retorno de atendimento aconteceu em junho de 2021, com o número de atendimentos reduzido e seguindo as diretrizes de biossegurança, conforme orientação da área técnica. Todas as urgências são acolhidas, as triagens acontecem com planejamento local de cada unidade e a agenda eletiva”, explicam. O documento que norteia o atendimento odontológico em tempos de COVID-19 está disponível no site da SMS: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/ORIENTACOES_PARA_ATENDIMENTOS_ODONTOLOGICOS_%20COVID-19_SAUDE_BUCAL.pdf
Segundo a pasta, há fiscalização sobre a atuação dos médicos nessas unidades mensalmente, como também é realizado o acompanhamento das contratações, demissões, férias e atestados apresentados pelos profissionais, além de auditória presencial periódica nos prontuários.
Em nota, a Secretaria afirma que há possibilidade ampliação do número de servidores. Cada unidade de saúde tem um gestor local, que responde à administração da Organização Social de Saúde (OSS) Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
Com relação à falta dos medicamentos amoxicilina e ibuprofeno, a SMS informa que estão em processo de compra. O órgão esclarece que a alteração de consumo ocasionada pela pandemia provocou mudanças significativas nos processos de compra, por causa do aumento de preços e a escassez dos produtos no mercado. A pandemia trouxe aos insumos utilizados pela Saúde, instabilidades de preços e indisponibilidades de mercado.
Os estoques da rede municipal são baseados nos estoques estratégicos do seu almoxarifado central (CDMEC) e os itens já distribuídos entre as mais de mil unidades de saúde.

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