15/07/2021 às 23h36min - Atualizada em 15/07/2021 às 23h36min

Abusos aumentam na Vila Madalena

A Vila Madalena é conhecida pela boemia. Nem mesmo a Covid consegue afastar os frequentadores da região. A região ainda abriga festas irregulares, que ampliam o risco de expansão da doença. Além disso, a violência também aumenta nos locais. Na sexta (9), de acordo com matéria veiculada pelo Brasil Urgente, no bairro de Pinheiros, Danilo, de 23 anos, foi alvejado e morto em uma confusão na Rua Guaicuí (Baixo Pinheiros). Os motivos da briga não foram divulgados, mas o fato ocorreu em uma região com bares. Moradores preocupados com a flexibilização e aumento dos casos de covid “Na sexta-feira (9/7), primeira noite de flexibilização das regras contra a covid-19, difícil era encontrar uma mesa vazia nos bares da Vila Madalena. A região atraiu centenas de pessoas, dispostas a beber uma cervejinha até mais tarde, e registrou aglomerações e desrespeitos a protocolos sanitários e ao toque de recolher. Para atrair o público, boa parte apostou em bandas ou músicas ao vivo, desde cover de É o Tchan!, a Pitty e Djavan. Na Rua Aspicuelta e na Rua Mourato Coelho, frequentadores formavam filas e se concentravam na frente dos bares, muitas vezes sem máscara e com copos de cerveja ou cigarro na mão.” A Voz da Vila Comitê de Blitze encerra festas clandestinas A Força-tarefa do Comitê de Blitze interrompeu na madrugada do domingo dia 11 uma festa clandestina nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, realizada em um escritório de advocacia com cerca de 500 pessoas aglomeradas e descumprimento às medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus. No local, uma socialite comemorava seu aniversário com show da dupla sertaneja Matheus e Kauan. Na abordagem, as equipes encontraram drogas no local. A Vigilância Sanitária recebeu mais de cem denúncias da festa realizada neste escritório, que frequentemente promovia eventos clandestinos com artistas famosos e garantia aos convidados que o local não seria fiscalizado pela Polícia. Pelo ingresso, foi cobrado até R$ 1,6 mil. “Um local que tinha que dar exemplo de não fazer festa infelizmente promove um evento desse tipo com quase 500 pessoas sem máscaras. Temos que ter consciência do que está acontecendo em São Paulo e no Brasil inteiro. Isso é um mau exemplo”, afirmou o Delegado Osvaldo Nico Gonçalves, Diretor do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas). Na zona sul da capital, outra balada clandestina foi encerrada com cerca de 400 pessoas aglomeradas, consumindo bebida alcoólica e, em sua maioria, não usavam máscara de proteção facial. Outras duas festas clandestinas na zona Sul da capital, com 100 pessoas no total também foram canceladas no domindo. Os eventos iniciaram após as 23h, em desacordo com as determinações do Plano São Paulo atualizado na última semana. Agentes da Polícia Civil, Polícia Militar, Procon, Vigilância Sanitária Estadual e órgãos municipais flagraram os estabelecimentos com irregularidades como funcionamento com uso de fuligem em local fechado, pessoas sem máscaras e aglomeradas, descumprindo as medidas sanitárias.


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