A crise econômica gerada pela pandemia, recai ainda mais nas famílias pobres ou sem renda. A redução de ofertas de trabalho e a ausência do auxílio emergencial, são apontadas por especialistas como problemas. Com isto, a situação nas ruas se agrava, mas não é razão para “ataques” da chamada “Gangue das Fraldas” que está agindo na rua Teodoro Sampaio ou adolecentes que aterrorizam, ameaçam os taxistas e os pedestres, na região da Avenida Faria Lima e Largo da Batata. Moradores relatam problemas com crianças nas vias “Atenção ao que está acontecendo na rua Teodoro Sampaio, na frente do Supermercado Pão de Açúcar. Crianças estão se jogando na frente de carros parados, no engarrafamento ou no farol. Aconteceu com meu genro recentemente. Duas meninas, com idade aproximada de 5 a 10 anos. Vieram andando e a mais velha bateu com força no capô do carro, causando muito barulho e fazendo como se tivessem sido atropeladas. Como não foi o caso, pois os carros estavam todos parados, atravessaram a rua, foram andando e xingando. Cuidado ao transitarem nesse trecho entre Mourato Coelho e Fradique Coutinho. Alguma providência precisa ser tomada.” B.K. “Nossa! Deveriam avisar o Juizado de Menores, ou coisa assim, para até protegerem essas crianças, pois devem ter adultos mal intencionados, por trás desse comportamento delas!” E.S. “Devem ser orientados por adultos com certeza, para tentarem ganhar dinheiro. Faz um tempo, ouvi um caso assim, o menino se jogou em frente o caso, começou a gritar, que tinha quebrado o pé, a mãe veio gritando, chorando, o motorista não se intimidou, falou que ia chamar o SAMU, a Polícia. A mãe tratou de pegar a criança saiu, xingando. Golpe!” B.S. “Deve ser o mesmo pessoal da ‘gangue das fraldas’. Como o golpe ficou manjado, inventaram uma nova modalidade para nos constranger.” V. Z. “Qual é a da ‘gangue das fraldas’? Já fui abordada algumas vezes pra comprar fraldas para os meninos que ficam na frente da farmácia, mas nunca pensei que fosse golpe!” M.L.H. “Isso acontece em vários bairros, geralmente nos caixas do Pão de Açúcar e na frente de farmácias. No final do dia, um carro recolhe as crianças e as doações, e o arrecadado é revertido em dinheiro, nesses pequenos comércios da periferia. Simplesmente um negócio! Fique atenta, pois geralmente abordam mulheres.” V.Z. “As crianças e adolescentes que ficam naquele pedaço já ultrapassaram todos os limites, sei de todo o contexto sócio-econômico-cultural, o abismo que existe e tudo mais. Também sei que algo precisa ser feito, e um bairro não pode ser refém de 10 ou 15 garotos que agiam na região da Faria Lima, e agora estão por ali. Eles aterrorizam, ameaçam os taxistas, os pedestres, quem esta fazendo compras no mercado. E nada pode ser feito porque são menores. As moças que os acompanham vem para Pinheiros de carro e estacionam para baixo do Largo da Batata. Isso é um trabalho, uma quadrilha que explora crianças e que a polícia e o Juizado de Menores deveriam trabalhar para tirar dali.” M.P. Conselho Tutelar recebe denúncias Em nota, o Conselho Tutelar afirma que as situações que envolvem crianças e adolescentes em situação de rua /e na rua, mendicância e de exploração do trabalho infantil são recebidas através de e-mail, telefone, ou protocoladas na sua sede. Elas são encaminhadas para a SAS Pinheiros - Serviço da Assistência Social , para a realização de abordagem e identificação das mesmas. Eles têm o serviço do SEAS, que realiza o monitoramento de todo território da subprefeitura de Pinheiros Conselho Tutelar de Pinheiros: Rua Cunha Gago, 770 – Pinheiros; Telefone: 3030-4030 / 3030-4031; E-mail: [email protected]
