30/04/2021 às 00h02min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h16min

Correios perdem credibilidade e comunidade reclama dos serviços prestados

Os Correios são uma empresa pública de direito privado. A população local traz depoimentos sobre os péssimos serviços. Congresso pretende privatizar o setor. População reclama dos Correios “Há de se ter empatia nessa pandemia, e cada um resolver seus problemas como pode. Mas estou ficando cansada dos funcionários dos Correios, informarem que tentaram entregar mercadoria e que não havia ninguém em casa em Perdizes. Oras, nunca estive tanto em casa na minha vida! Creio que esteja sendo uma forma de lidarem com a pressão, pelo alto volume de entregas. Eles fazem de conta que tentaram entregar e ganham algum tempo. É a única explicação que me ocorre. E a gente fica esperando a mercadoria para uma data e ela chega somente na semana seguinte. Tem acontecido direto comigo e meus vizinhos têm dito que com eles também. Isso em um momento em que outras empresas de entrega conseguem as vezes fazer chegar as vezes em menos de 24h e estão enriquecendo, em plena pandemia. O foco no lucro aumenta a eficiência, com certeza.” G.S. “E no meu prédio que tem portaria 24 horas e eles colocam isso também. Falam que tocaram e não tinha ninguém. Tem que privatizar ou aprovar a proposta do partido Novo, que quer liberar que outras empresas concorram de igual para igual com os Correios.” A.S. “Aconteceu comigo semana passada! Sedex, prédio com portaria 24h, na rua Barão do Bananal, declararam endereço inexistente! Detalhe: foram 2 encomendas da ‘Amazon’, uma recebi e a outra não, ambas via Correios, no mesmo sábado! Piada”. L.R. “Fiquei sabendo que o governo está cortando benefícios dos funcionários e eles estão revoltados. Também fiquei sabendo que o funcionário que costuma atender o bairro está em férias e assumiu outro, que deixa tudo para trás. Meu prédio ficou um mês sem receber correspondências, que depois acumularam.” G.S. Programa Nacional de Desestatização Os Correios são, atualmente, uma empresa pública de direito privado, vinculada ao Ministério das Comunicações. Tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663. Devido a sua forte capilaridade, a empresa tenta atender a toda a população brasileira, nos mais de 5.500 municípios do país. De acordo com a Agência Brasil. a inclusão da estatal no programa de privatização do governo foi recomendada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), em reunião no mês passado, faltando apenas a aprovação presidencial para o andamento dos processos. Venda total da empresa Sobre os Correios, a equipe do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) concluiu os primeiros estudos que analisaram modelos de desestatização do mercado postal em outros países e recomendou a empresa para o PND, onde será iniciada a segunda fase dos estudos. O conselho optou pela venda total da empresa, em vez do fatiamento, que poderá ser a venda majoritária (em que o Estado continua como acionista minoritário) ou venda de 100% das ações. A segunda fase dos estudos será implementada ao longo deste ano pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e detalhará o modelo a ser adotado para a desestatização do setor postal. O governo não apresentou cronograma, mas estão previstos debates com a sociedade, com investidores e com empregados e a aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os aspectos da modelagem e os documentos jurídicos.


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