O cercamento da Praça Pôr do Sol dividiu opiniões na região. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, informou que atendeu às solicitações de moradores da região quanto à colocação de alambrados. Atualmente, o espaço ainda permanece fechado, em virtude do Plano SP de combate à Covid-19. Porém, ainda não há definições de quando será a abertura e como funcionará o novo parque da capital. Os moradores locais mostraram-se divididos, principalmente na colocação de tapumes que cercaram a praça há custos exorbitantes de locação, com intuito de afastar frequentadores e evitar aglomerações durante o ano passado. Colocação de alambrados teve apoio de entidades De acordo com nota, desde 2014, a SAAP e a Associação dos Vizinhos da Praça do Pôr do Sol (AVISOL, já extinta) dialogaram com o poder público para enfrentar esses problemas. Foram instaladas câmeras de vigilância, uma base para vigias (feita com recursos doados pelos moradores) e uma estrutura de iluminação melhor. A praça já passou por revitalização em 2019, com os novos parquinhos e o ‘cachorródromo’. Outros moradores, entretanto, chegaram a organizar manifestações em oposição à medida. “Enquanto ninguém se manifesta por conta do Covid, vamos cercar definitivamente a Praça Pôr do Sol? Realizaremos um simbólico, mas muito significativo abraço à praça. Vamos tomar todos os cuidados pandêmicos e ficaremos com máscaras, distanciados por barbantes. Não haverá qualquer evento adicional que vise gerar aglomeração! Tragam o seu álcool em gel. Venham e tragam a família, vizinhos e amigos! Ajudem a denunciar e reverter esse cercamento não só pela Praça Pôr do Sol, mas pelo que pode significar como precedente terrível para todas as praças da cidade!” Até mesmo o Conselho Participativo Municipal – Pinheiros enviou um ofício à Subprefeitura de Pinheiros solicitando esclarecimentos sobre o caso. O documento, que cita reportagem da Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais, afirma que o órgão vinha recebendo questionamentos de munícipes. O texto solicitou que a Subprefeitura esclareça se houve consulta à população local que não está ligada à nenhuma das associações citadas como justificativa do Executivo, “bem como os usuários e cidadãos que não habitam esta região, mas que utilizam este espaço público para lazer”. O texto acaba solicitando esclarecimentos e detalhes sobre o processo. Na época, a Prefeitura afirmou que não há necessidade de consulta pública A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, esclarece que apesar de atender a solicitações de moradores da região, não há legislação que obrigue a administração a fazer consulta pública, uma vez que a Praça do Pôr do Sol tem características de parque, e não há obstáculo legal para que providências sejam tomadas no intuito de garantir proteção à manutenção dos bens públicos. De acordo com nota enviada à reportagem, o cercamento do local visa manter a segurança de seus frequentadores, assim como a conservação do local, sendo possível ainda, que outras benfeitorias feitas na da praça não sejam vandalizadas. A Prefeitura ainda afirma que o fechamento e abertura do local, assim como sua capacidade, estão em fase de estudos. Durante a pandemia são respeitadas as regras do Plano São Paulo. A instalação dos alambrados da Praça do Pôr do Sol está em fase de finalização, no local também estão sendo executados serviços de zeladoria. O custo total é de R$ 652.953,78. Abertura em fase de estudos A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, informa que a abertura da Praça Por do Sol está em fase de estudos. Durante a pandemia são respeitadas as regras do Plano São Paulo. A iniciativa, no período de pandemia, visa a facilitar o controle de pessoas para não causar aglomeração. A instalação dos alambrados já foi finalizada, e estão sendo executados serviços de zeladoria.