22/04/2021 às 23h20min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h16min

Como é feita a segurança nos distritos do Butantã com a participação da comunidade

A atuação dos órgãos públicos na área de segurança é obrigatória, e os munícipes devem ficar atentos se o serviço está realmente sendo cumprido pelas autoridades. No caso do Butantã, a subprefeitura informa que realiza discussões on-line e presenciais de políticas públicas, com a participação nos conselhos de segurança (CONSEGs) e o aprofundamento da relação com entidades de segurança atuantes na região. Os distritos do Butantã, Morumbi, Vila Sônia, Rio Pequeno e Raposo Tavares, com uma área de mais de 56 km2, apesar de aumentos e quedas durante muitos meses, nos índices de criminalidade, se unem para tornar os bairros mais seguros. Para isso, estão realizando reuniões com o governo local para tratar de assuntos diversos, entre eles a segurança. Nesses encontros on line ou presenciais, devem participar membros dos conselhos de segurança, da Guarda Civil Metropolitana, da Polícia Militar e fiscais municipais. Mudanças no tráfego Foi recentemente implantada na região, mudanças de tráfego e melhorias urbanas, que pretendem combater os roubos de oportunidade e assim construir espaços cada vez mais seguros. Exemplo é o projeto City Câmera, lançado em julho de 2017 pela pelo executivo paulistano, que contribui com a segurança de diversos pontos da cidade. O programa é uma ferramenta para detectar, prevenir e reagir a situações de emergência e auxiliar na manutenção do espaço público. O principal meio de alcançar o objetivo é a integração dos equipamentos de vigilância e aumento do monitoramento. “Para fortalecer este projeto, o órgão realiza constantemente reuniões com os moradores, síndicos e servidores da Secretaria de Segurança Urbana (SMSU). O principal diferencial desse programa é a participação da população. Para formar essa ampla rede de monitoramento, além das câmeras dos órgãos públicos, são utilizadas câmeras de segurança residenciais e pontos comerciais. Os munícipes também podem ajudar a tornar os distritos mais seguros de outras maneiras. Participar das discussões dos Conselhos de Segurança é um exemplo de atitude importante. Os Consegs auxiliam na proteção da população há mais de 40 anos e são uma forma de manter um canal aberto com os órgãos se segurança e agilizar sua atuação”, afirmam os participantes. ‘Vigilância Solidária’ Também formar grupos de ‘Vigilância Solidária’ é mais um modo de contribuir. Este programa da Polícia Militar do Estado, já provou ser eficaz na melhoria da segurança em escala local. “A ‘Vigilância’ é uma parceria da Polícia Militar com a comunidade e tem como principal objetivo suscitar na sociedade o que é essencial nas relações humanas: a integração entre as pessoas, a preocupação mútua e a sensação de pertencimento. Como consequência desta mobilização e modelagem social tem-se a minimização das aflições, melhora da sensação de segurança, redução real e matemática da criminalidade. O programa é de adesão voluntária, basta sua organização de moradores procurar a Cia PM mais próxima, por meio do CONSEG ou de outra associação”. Por final, a PM sempre que houver ocorrências, pede que se registre a ocorrência policial, para que os órgãos responsáveis possam mapear os problemas e identificar soluções.


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