08/04/2021 às 23h53min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h16min

A Revolução dos Bichos contra os maus-tratos dos homens

Segundo a Bíblia, o ser humano foi criado para dominar os animais ao invés de controlá-los; “A arrogância do homem é pensar que a natureza está sob seu controle, e não o contrário”(Dr. Ishiro Serizawa). Criado em 1954, Godzilla simboliza a força da natureza contra as bombas atômicas lançadas no Japão, já o mito de King Kong representa A Bela e a Fera moderna, cuja ganância humana matou a Fera no clássico de 1933, refilmado em 2005 por Peter Jackson. Em Godzilla vs Kong quem controla o macaco gigante é a garotinha muda, Jia (Kaylee Hottle) que compreende todo o seu sofrimento mais do que ninguém. O encontro dos Titãs no filme mais legal do ano e que proporcionou a maior audiência da HBO Max, acontece após o Rei dos Monstros se descontrolar, misteriosamente. Logo, o soberano da Ilha da Caveira é o único que pode contê-lo. Uma luta épica a céu aberto ao estilo nerd, fã de ficção científica, trazendo fan services de enlouquecer. O elenco conta com a verdadeira Mulher-Maravilha que interpretou a esposa de William Moulton Marston, Rebecca Hall e a volta da “Eleven” de Stranger Things, especialista no Mundo Invertido, Millie Bobby Brown. Contudo, na vida real, os ecoterroristas e vilões dos mares são os profissionais da pesca predatória e destrutiva, filiados aos sindicatos das mesmas organizações criminosas que financiam o narcotráfico e o tráfico humano. As redes de pesca exterminam aproximadamente 46% da vida marinha, incluindo 300 mil baleias e golfinhos por ano, acidentalmente, enquanto os famigerados canudinhos de plástico representam a bagatela de 0,03% das mortes marinhas no ano. Fora dos filmes de Hollywood, o Assassino dos Mares devora cerca de 10 pessoas por ano, enquanto os pescadores matam até trinta mil tubarões por hora (metade acidentalmente). A pesca predatória de baleias, tubarões e golfinhos ocorre em função desse grupo se alimentar dos peixes mais vendidos no mercado, como a sardinha, o atum e o salmão. Principalmente os golfinhos e as baleias produzem até 85% do oxigênio que respiramos, quatro vezes mais do que a Floresta Amazônica. Ao contrário das genéricas mudanças climáticas globalistas que ocupam diariamente as páginas dos jornais, a vida marinha, responsável pela vida no Planeta Terra, corre sério risco de ser extinta até 2048. São 2,7 trilhões de peixes mortos por ano, cinco milhões por minuto. Assistam e divulguem para o bem do nosso pálido planeta azul esse importante documentário da Netflix: Seaspiracy: Mar Vermelho, que estreou dia 24 de março. A Disney, rainha dos cancelamentos e do politicamente correto, estreia novo projeto, disponível gratuitamente a partir do dia 23 de abril, no Disney Plus. Uma belíssima animação que superou Frozen 2 em razão da técnica animada, impressionante. A trama, quase idêntica à Lenda de Aang e a Lenda de Korra, se passa no reino encantado de Kumandra, no sudeste asiático, onde habitam cinco tribos de características físicas e culturais distintas, incapazes de respeitar as diferenças e opiniões contrárias. Destaque ao povo materialista da Cauda, semelhante ao povo do Fogo, em A Lenda de Aang. Cada reino representa uma parte do corpo do dragão: Presas, Coração, Espinha, Garra e Cauda. Todo esse ódio mútuo acabou gerando mentalmente os espíritos malignos: Druun, que podem destruir o planeta. Apenas a jovem guerreira insegura, Raya e o Último Dragão, o caricato Sisu, ambos guardiões da pérola mágica, podem salvar esses homens de pouca fé e ressuscitar os demais dragões sagrados transformados em pedra pelos espíritos malignos. Os únicos animais desse artigo que nunca serão extintos porque estão no nosso coração, são o Tom e o Jerry. Ao contrário da péssima adaptação do Pica-Pau, estrelada pela brasileira Thaila Ayala, Tom & Jerry: O Filme resgatou a essência dos protagonistas da Hanna-Barbera, apesar do excesso de piadas apressadas e corretas demais que podem passar despercebidas. A interação física dos animais animados com os recepcionistas do luxuoso hotel nova-iorquino: Kayla (Chloë Grace Moretz) e Terrance (Michael Peña), que estão organizando um exótico casamento indiano, é bem inferior a interação em Uma Cilada Para Roger Rabbit e O Maskara, mas vale muito a pena em razão do carisma dos atores principais.


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://gazetadepinheiros.com.br/.